Para toda a comunidade da criptoeconomia este mês foi incrivelmente recompensador e cheio de novidades!

Os principais destaques pelo mundo foram:

O Real Digital, Drex, está quase pronto, mas questões jurídicas vão atrasar os testes pelo público, segundo o Banco Central do Brasil. De acordo com o economista Fábio Araújo, encarregado do projeto, a autoridade monetária brasileira está comprometida em respeitar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a confidencialidade bancária, essas declarações se deram durante sua participação virtual em evento ocorrido na sede da Microsoft, em São Paulo.

O Brasil, foi responsável por US$ 8,2 milhões dos depósitos efetuados em fundos de cripto. De acordo com o relatório semanal da CoinShares, o valor acumulado no ano já ultrapassa a marca de US$ 5,7 bilhões. Segundo o relatório, em termos percentuais, este dado brasileiro representa 55% do recorde atingido em 2021.

A rede Ethereum estabeleceu um novo recorde em relação ao número de unidades de ETH bloqueadas em Staking. Com o aumento significativo, há aproximadamente 30 milhões de ETH depositados, representando mais de 24% da oferta circulante da moeda. Além disso, apenas 11% da oferta total de Ethereum está disponível para negociação, indicando que seus investidores estão buscando manter suas unidades em carteira.

O banco Standard Chartered acredita que os ETFs vinculados ao Ethereum serão aprovados pela SEC ainda no primeiro semestre de 2024, provavelmente em maio.  Havendo o mesmo movimento dos ETFs de Bitcoin, com essa aprovação, espera-se uma significativa alta no preço da moeda. O banco projeta que o valor do Ethereum possa até dobrar, considerando a facilidade para os investidores obterem exposição ao ativo sem precisar armazenar as moedas diretamente. 

A Tesla, empresa automotiva liderada por Elon Musk, teria perdido uma oportunidade significativa de lucro ao vender 70% de seus investimentos em Bitcoin. Em 2021, a empresa investiu USD 1,5 bilhão quando o Bitcoin valia USD 36.000. Desde então, o preço do Bitcoin subiu, enquanto as ações da Tesla caíram. Se a Tesla tivesse mantido todo seu portfólio, teria lucrado mais de USD 300 milhões. Apesar das vendas, a empresa ainda mantém o Bitcoin em seus investimentos.

A BlackRock, líder global em gestão de ativos, está considerando aumentar sua participação em Bitcoin, mostrando otimismo em relação ao futuro da criptomoeda. O diretor de investimentos de renda fixa global da empresa, Rick Rieder, mencionou o interesse em ampliar o investimento na moeda, reconhecendo seu potencial de valorização e sua crescente adoção pelo mercado.

Michael Saylor anunciou que a MicroStrategy comprou outros 3.000 Bitcoins, ao preço médio de US$ 51.813. Isso significa que a empresa pagou cerca de US$ 155 milhões pela compra. A MicroStrategy confirmou a operação por meio de um comunicado também em seu site oficial. Com este movimento mais recente, a MicroStrategy atingiu a marca de 193 mil BTC sob custódia. O preço total que a empresa pagou foi de US$ 6,09 bilhões, tendo como preço médio US$ 31.544 por BTC.

Edward Snowden, ex-consultor de inteligência em computação, conhecido por suas revelações de informações altamente sigilosas da NSA em 2013, descreveu em seu twitter que o Bitcoin é uma inovação de extrema relevância no campo monetário. A postagem de Snowden recebeu uma série de respostas, com muitos concordando com sua visão. Dave Benner, por exemplo, afirmou que “o Bitcoin exemplifica a separação entre dinheiro e Estado, e é disso que o mundo mais precisa agora”.

Após se recuperar e ultrapassar seu recorde de cotação do ano, o Bitcoin retorna ao seu posto de 10º maior ativo do mundo. Ao atingir e passar a marca de 1 trilhão de dólares em capitalização de mercado, a criptomoeda se junta a diversos outros ativos consolidados nessa lista, como ouro e prata. Muito se fala que este marco tem relação com a chegada de ETFs de Bitcoin, algo muito aguardado pelos investidores globalmente, especialmente os institucionais.

ETFs de Bitcoin quebram novo recorde e deixam livre caminho para alta. Dados da Bloomberg e da BitMEX Research indicam que os ETFs de Bitcoin tiveram uma entrada líquida de USD 673 milhões em 28 de fevereiro. Segundo James Seyffart, analista de ETFs da Bloomberg, este foi o maior fluxo desde a aprovação dos ETFs. Todos os ETFs Bitcoin à vista registraram enormes volumes de negociação, atingindo um total de USD 8 bilhões, com a BlackRock liderando o grupo. Mas a exceção ficou com o GBTC, da Grayscale, que segue com grandes fluxos de saída.

O governo da Nigéria, do presidente Bola Tinubu que inicialmente via as criptomoedas como parte de suas abrangentes reformas orientadas para o mercado, mudou de lado. As autoridades da Nigéria bloquearam o acesso a algumas das maiores exchanges de criptomoedas do mundo pelos seus cidadãos. A iniciativa drástica foi tomada como parte dos esforços do governo para reprimir especulações cambiais enquanto o Naira, moeda local, atinge recordes de desvalorização. A Comissão Nigeriana de Comunicações (NCC) emitiu uma ordem para que as empresas de telecomunicações restrinjam o acesso dos consumidores aos sites de empresas como corretoras de criptomoedas.

O relatório anual sobre lavagem de dinheiro com criptomoedas divulgado pela Chainalysis revelou uma significativa queda na atividade ilícita apoiada nestes ativos, apontando uma redução de 30% em relação a 2022. De acordo com a empresa de análise blockchain, esse declínio teve como causa, em partes, a redução do volume de negociação de criptomoedas e o desenvolvimento de ferramentas contra essa prática.

O Banco Central Europeu (BCE) no dia 22 divulgou uma publicação em que faz duras críticas ao bitcoin. O texto alega que o preço justo da criptomoeda seria “zero” e que o ativo “falhou em sua promessa” de servir como uma moeda digital global descentralizada e que ainda é pouco utilizado para transferências legítimas. A última aprovação de ETF não altera o fato de que o Bitcoin não é adequado como meio de pagamento ou como investimento“, destacou o banco.

Ficou mais difícil minerar, a dificuldade de mineração do Bitcoin atingiu um novo marco, com previsão de redução da complexidade no início de março deste ano. Neste processo, os mineradores competem para adicionar blocos à rede resolvendo problemas matemáticos na blockchain. Com o aumento da dificuldade, minerar tornou-se mais desafiador, exigindo mais energia e equipamentos computacionais poderosos. Isso é devido a mais concorrentes no setor de mineração e devido a alta e aumento de transações da rede, o que é algo positivo, pois deixa o Bitcoin ainda mais descentralizado e seguro.

Brasil supera El Salvador em número de estabelecimentos que aceitam criptomoedas, devido a um aumento constante e gradativo na demanda, resultando em uma notável adoção como forma de pagamento no Brasil. Estabelecimentos como bares, restaurantes, hotéis e supermercados estão aderindo à aceitação de cripto. Esse destaque é especialmente evidente em Rolante e Porto Alegre no Rio Grande do Sul, que ultrapassaram El Salvador como cidades com maior aceitação de criptomoedas no mundo.

Sobre o preço do Bitcoin, o mês começou com aproximadamente USD 42.500 e só subiu, chegando ao final do mês num pico de USD 64.000. O valor fechado do mês é de USD 61.000 com uma alta de aproximadamente 44%. Este mês que passou foi o melhor fevereiro desde 2013.

As top 10 moedas mais negociadas na Monnos no mês de janeiro foram:

1 – Bitcoin (BTC),

2 – Tether (USDT),

3 – Ethereum (ETH),

4 – USD Coin (USDC),

5 – SingularityNET (AGIX),

6 – Fetch.ai (FET),

7 – Chainlink (LINK),

8 – Solana (SOL),

9 – Monnos Token (MNS),

10 – Binance Coin (BNB).

O que esperar para Março?

O Bitcoin e todo o setor cripto superaram as expectativas do mundo no mês de fevereiro. Com o sucesso dos ETFs, 20% da sua máxima histórica e a menos de 50 dias para a redução das recompensas dos blocos do Bitcoin, o tão esperado halving, vemos um potencial para que o Bitcoin siga subindo com pequenas correções durante o percurso.

O mercado está quente, com a entrada cada vez maior de capital e com a narrativa de Inteligência Artificial em alta, teremos um ano muito promissor para o setor. Tuur Demeester, economista, investidor e CEO da Adamant Research, levanta a perspectiva de que o atual ciclo de alta do Bitcoin (BTC) poderá superar os ciclos anteriores, com um possível aumento notável no preço da criptomoeda.

O economista destaca a possibilidade de um programa global de resgate e estímulo às entidades bancárias em estado de insolvência, preparando o terreno para uma valorização do Bitcoin de 4 a 12 vezes em relação ao seu preço atual. Segundo ele, o preço do Bitcoin poderia oscilar entre US$ 200.000 e US$ 600.000 até 2026.

Esperamos que todos estejam à bordo para desfrutar desta incrível viagem! Apertem os cintos!

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