Com diversas novidades no mês de Maio, o Bitcoin fechou em alta, os ETFs de Ethereum foram aprovados, além de ótimas notícias para todo o setor.
Os principais destaques do mês foram:
Nos EUA, uma mineradora de carvão chamada Alliance Resource Partners (ARLP), está utilizando seu excesso de energia para minerar Bitcoin (BTC), revelou Cary Marshall, vice-presidente sênior e CFO da empresa. A empresa acumulou BTC no valor de US$30 milhões no primeiro trimestre de 2024 e já minerou 61 BTC neste ano. A ARLP adquiriu máquinas de mineração para aproveitar a energia, evitando a necessidade de comprar BTC.
Donald Trump e Elon Musk estão discutindo políticas de criptomoedas, com Trump tentando atrair votos de investidores em Bitcoin. A campanha de Trump pode convidar Musk para falar na convenção republicana e possivelmente, se eleito, ser seu consultor no próximo mandato presidencial. Musk disse que nunca discutiu criptomoedas diretamente com Trump, mas apoia o poder descentralizado. Defensor do Bitcoin, Musk, considera-o uma reserva de valor e alternativa ao sistema financeiro tradicional, apesar das preocupações ambientais.
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) aprovou os primeiros ETFs de Ethereum (ETH), marcando um avanço significativo para o mercado cripto e ampliando as opções de investimento para o país. Entretanto, os ETFs só poderão ser negociados após a efetivação das declarações de registro S-1, um processo que pode levar semanas ou meses. Esses novos ETFs oferecerão aos investidores uma maneira regulamentada e acessível de obter exposição direta ao Ether, a segunda maior criptomoeda do mundo.
Daniel Yan, cofundador da Matrixport, acredita que Solana (SOL) pode ser o próximo na fila para receber a aprovação. Com a decisão da SEC sobre o ETF spot de Ethereum, as especulações sobre qual criptomoeda pode ser a próxima são intensas. Daniel Yan acredita que Solana é um candidato forte, potencialmente beneficiando-se do sucesso antecipado de Ethereum.
El Salvador minera Bitcoins com energia vulcânica. Impulsionado por uma usina geotérmica alimentada por vulcão, o país da América Central que adotou a principal criptomoeda como moeda de curso forçado ao lado do Dólar Americano, El Salvador minerou quase 474 bitcoins desde 2021, avaliados em cerca de R$ 154 milhões. Apesar de demandar uma grande quantidade de energia, o processo de mineração tem sido facilitado pelo uso de energia renovável, mitigando preocupações ambientais.
O governo argentino está colaborando com El Salvador para aprender quanto a adoção do Bitcoin e outras atividades relacionadas às criptomoedas. Em uma reunião entre a Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNV) da Argentina e a Comissão Nacional de Ativos Digitais (CNAD) de El Salvador, discutiram a regulamentação de criptomoedas, destacando a adoção do Bitcoin como moeda legal em El Salvador em setembro de 2021. Com a eleição do político pró-Bitcoin Javier Milei como presidente no final de 2023, o país está se movendo ativamente para legalizar o uso do Bitcoin e outras criptomoedas.
Após banir corretoras, a Nigéria estaria indo atrás do mercado P2P (Peer-to-Peer, pessoa para pessoa). O Conselheiro de Segurança Nacional da Nigéria estaria se preparando para banir negociações P2P de criptomoedas em seu país, tratando o setor como uma ameaça à segurança nacional. No momento, a Nigéria vive uma guerra contra a indústria de criptomoedas enquanto o país sofre com uma gigante inflação ano após ano.
Foi divulgado neste mês que em Março de 2024 os brasileiros atingiram um novo recorde de importação de criptomoedas, totalizando R$ 8,6 bilhões, refletindo um aumento de 118% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é impulsionado pelo desempenho das criptomoedas, especialmente o Bitcoin, juntamente com a aprovação dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos e a expectativa pelo Halving.
A empresa japonesa Metaplanet decidiu adotar o padrão Bitcoin e comprar US$ 660 milhões em BTC. O dinheiro, de acordo com a empresa, iria para o seu caixa, o que fez a Metaplanet ganhar o apelido de “MicroStrategy da Ásia”. Com isso as ações da empresa tiveram uma alta de 158% nos últimos 2 meses.
O Fórum Econômico Mundial (WEF) emitiu recentemente um alerta contundente sobre a vulnerabilidade das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) a ataques de decriptação por sistemas de computação quântica. Esses eventuais ataques também poderiam afetar o Drex. De acordo com o WEF, embora os computadores quânticos ainda estejam em fase experimental, suas capacidades emergentes representam uma ameaça significativa para a segurança dos sistemas financeiros digitais.
Em documento enviado para a CVM, o Mercado Livre, gigante Sul Americano, declarou que ainda mantém 412,7 bitcoins e 3.041 ethers (ETH) em seu caixa. As quantias são equivalentes a R$ 133 milhões e R$ 48 milhões, respectivamente. As criptomoedas foram adquiridas em maio de 2021, há exatamente 3 anos, e nunca foram vendidas pela gigante latina no período. O Mercado Livre acumula lucros que chegam a 435% por ter mantido estas criptomoedas no caixa.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a proibição do uso de criptomoedas em doações para campanhas políticas durante as eleições municipais de 2024. A medida foi estabelecida na Resolução TSE n° 23.731/2024, que atualizou as normas eleitorais vigentes. De acordo com a resolução, as doações financeiras de valor igual ou superior a R$1.064,10 devem ser feitas exclusivamente por transferência bancária entre as contas do doador e do beneficiário ou por cheque cruzado e nominal. A utilização de moedas digitais, como Bitcoin e outras criptomoedas, continua proibida.
Vitalik Buterin, criador da Ethereum, propõe uma nova abordagem para calcular as taxas de transação no Ethereum, conhecida como preço de gás multidimensional, com o objetivo de aprimorar a eficiência e a precisão na distribuição de recursos. Essa iniciativa busca elevar o desempenho e a segurança da rede, enquanto otimiza os custos operacionais e de transação.
A Fundação Fantom anunciou uma parceria estratégica com o Google Cloud para lançar novos incentivos aos desenvolvedores da plataforma. Divulgada no final do mês de maio, essa colaboração visa proporcionar aos desenvolvedores acesso à infraestrutura e capacidades de inteligência artificial do Google Cloud, incentivando a criação de aplicações descentralizadas na rede.
Em entrevista, Jack Dorsey, fundador do Twitter, diz que o Bitcoin ultrapassará 1 milhão de dólares até 2030. Também comenta sobre a importância da colaboração de quem faz parte do desenvolvimento. “O mais incrível sobre o Bitcoin, além da história de sua fundação, é que qualquer pessoa que trabalha nele, todos os que se esforçam para torná-lo melhor, estão fazendo o ecossistema como um todo melhor, o que faz o preço subir.”, afirmou Dorsey.
O fundo iShares Bitcoin Trust da BlackRock se tornou o maior fundo de criptomoedas do mundo, acumulando quase USD 20 bilhões em ativos desde seu lançamento nos EUA em janeiro. Com USD 19,68 bilhões em ativos, superou o Grayscale Bitcoin Trust, que detinha USD 19,65 bilhões. O ETF da Fidelity é o terceiro maior, com USD 11,1 bilhões. Os fundos de Bitcoin, agora com USD 58,5 bilhões em ativos, estão entre as categorias de ETFs mais bem-sucedidas, com o valor do Bitcoin quadruplicando desde o início do ano passado.
No início do mês, a rede do Bitcoin atingiu a marca histórica de 1 bilhão de transações, registrada no bloco número 842.241, após 15 anos da mineração do primeiro bloco, conhecido como bloco gênese.
Inicialmente usada para movimentar valor entre usuários, a rede agora oferece soluções e integrações para diversas funcionalidades, incluindo projetos de tokenização de ativos.
Sobre o preço do Bitcoin, o mês começou com aproximadamente USD 60.700, tendo uma queda no de até USD 56.600, seu menor preço mensal, mas posteriormente chegando a sua maior alta do mês em USD 72.000. O Bitcoin encerrou o mês em USD 67.500 com uma alta de aproximadamente 11.26%. Totalizando aproximadamente 60% de alta no ano.
As top 10 moedas mais negociadas na Monnos no mês de maio foram:
1 – Tether (USDT),
2 – Bitcoin (BTC),
3 – Fetch.ai (FET),
4 – USD Coin (USDC),
5 – Ethereum (ETH),
6 – Solana (SOL),
7 – Monnos Token (MNS)
8 – Polygon (MATIC);
9 – Render (RNDR),
10 – Pendle (PENDLE),
O que esperar para o mês de junho?
O Bitcoin está em tendência de alta, recuperou este último mês, o que sugere que continue subindo para buscar novos topos até o final do ano.
Com a aprovação dos ETFs de Bitcoin e o halving no mês de abril, houve despejos e realizações de lucros, o mercado acumulou boas quantidades e está preparado para um novo ciclo de alta dentro desta bullrun.
O Bitcoin precisa se manter acima dos USD 67.000 este mês para que dê continuidade em busca de novos topos, onde se acredita que ao quebrar o antigo topo de USD 74.000, buscará acima dos USD 82.000 para os próximos 2 meses.
Com a aprovação dos ETFs de Ethereum teremos uma impulsão do mercado como um todo, por se tratar da segunda maior criptomoeda do setor, além de ser a rede de centenas de aplicativos descentralizados de muita relevância. O mercado indica que investidores institucionais tendem a fazer grandes investimentos nas criptomoedas a partir de agora.