Ecossistema cripto já provou ter benefícios em relação ao tradicional e expande sua atuação provendo soluções para diversos setores, aponta especialista

O período de bear market em que vive a criptoeconomia está colocando o setor em teste. Nesse panorama, muitas empresas do ecossistema cripto estão se voltando para a oferta de infraestrutura às empresas financeiras tradicionais, como a disponibilidade de pagamento via moedas digitais, criação de NFTs ou a disponibilização de plataformas white label. Para o especialista Rodrigo Soeiro, é o caminho de massificar a criptoeconomia e atender as demandas crescentes da população.

“A criptoeconomia irá caminhar rapidamente para soluções com aplicação real no dia a dia das pessoas, se desvencilhando gradualmente desta imagem meramente especulativa que se tem hoje. Este é o caminho para a massificação, e é nisso que estamos direcionando nossas ações”, aponta Soeiro, que também é CEO e cofundador da Monnos (https://monnos.com), primeiro cryptobank do Brasil. 

Alguns exemplos deste movimento já acontecem em empresas como Nubank, 99 taxi e Mercado Livre, que começaram a oferecer serviços de compra e venda de Bitcoin e Ethereum. Para Soeiro, isso se tornará cada vez mais comum, englobando não apenas bancos, mas varejistas, personalidades e muito mais.

“É um movimento que será gradual, mas não será lento. Os menores adotarão mais rapidamente, e os grandes que forem arrojados superarão barreiras conservadoras de compliance e darão seus passos também. Veremos bancos oferecendo portfólio de cripto, corretoras tendo estratégias apoiadas em criptomoedas e varejistas aceitando pagamentos com qualquer cripto, além, é claro, de personalidades e grandes marcas provendo seus NFTs apoiados em plataformas diversas”, pontua.

O especialista complementa que trata-se de uma troca. “Enquanto a criptoeconomia ganha capilaridade e credibilidade apoiada em grandes marcas já reconhecidas, esses players estarão obtendo novas linhas de receitas, percepção de pioneirismo por parte de sua base de clientes, e ainda poderão tirar suas próprias conclusões sobre este setor, não como espectadores, mas como atores principais”, complementa Soeiro.

Movimento do mercado inspira novos serviços

O acompanhamento das mudanças no mercado cripto durante os últimos meses, incluindo uma visita a El Salvador, primeira nação a reconhecer o Bitcoin como moeda oficial, fizeram com que a Monnos sedimentasse essa visão do novo desenho dos sistemas financeiros globais.

“Percebemos que a criptoeconomia tem um papel que vai muito além do que muitos crêem, para nós é nítido que esta disrupção surge para dar acesso, inclusão a pessoas e países em todo o mundo. O que está acontecendo em El Salvador é tão impactante que nos sentimos gratos por poder ver e participar. Trata-se de um movimento que inclui 6 milhões de habitantes de um país que até um passado recente era confundido com a cidade de Salvador, na Bahia, ou seja, nem estava no mapa.”

Assim, a Monnos acaba de lançar uma nova frente de atuação voltada para o mercado B2B (de empresas para empresas), com diferentes serviços pensados conforme as demandas do mercado. 

O primeiro é o Monnos NFTs Marketplace, um marketplace onde parceiros comerciais podem lançar seus ativos de valor colecionável com benefícios embarcados, como por exemplo um marca de roupa que ao ter o NFT adquirido por um usuário, pode entregar um kit na residência dele, ou mesmo, o ingresso para participação de um lançamento patrocinado. A proposta é que as marcas e/ou personalidades possam traçar uma nova forma de engajar sua comunidade, trata-se de uma nova relação das marcas com sua base, além de potencialmente, gerar uma nova linha de receita impossível em outros tempos. Para este serviço pensamos no varejo, artistas renomados, clubes de esportes em geral, empresas de eventos, entre outros.

O segundo é o Monnos Pay, uma evolução dos meios de pagamento, que permitirá que e-commerces, comércios de todos os tamanhos, físicos ou virtuais, e prestadores de serviços em geral possam aceitar mais de 80 criptos como forma de pagamento, e ainda escolhendo por qual moeda deseja receber – o que inclui a conversão para o real também, ou seja, não estariam expostos a volatilidade inerente do setor, além de ter um meio de pagamento mais barato quando observamos as taxas dos cartões.

Já o terceiro serviço é o Monnos APIs, também conhecido como Cripto as a Service (CaaS). Neste serviço a Monnos oferta todas suas funcionalidades em formato white label, desde exchange de criptomoedas e wallets, até cartão pré pago com a função de cripto.

“Para massificar a criptoeconomia o caminho mais ágil é se apoiar nos players tradicionais, afinal eles já têm a capilaridade e credibilidade necessárias. Do outro lado, temos o know-how que representa o atalho que eles precisam. E assim, juntos e de forma colaborativa, obteremos a evolução do mercado e a melhor oferta para o consumidor final”, ressalta Soeiro.

O especialista conclui que há um trabalho gigantesco envolvendo todo setor financeiro, seja cripto ou não, na busca por um sistema financeiro global mais justo. Em cripto e no tradicional, há boas práticas a serem desenvolvidas, e outras que já se mostraram não ser adequadas. 

“Já é consenso que cripto veio para ficar e que há tecnologias implementadas que justificam a migração ou aproximação desse universo por parte do sistema tradicional, seja esse sistema financeiro, de varejo ou até mesmo de saúde. Há sinergia para todos os gostos, e aqueles que antes se aproximarem, superando a barreira de um pensamento conservador, melhor preparados estarão para o futuro que já bate à porta”, conclui.

Sobre a Monnos

Primeiro cryptobank do Brasil, a Monnos já opera em mais de 118 países oferecendo mais de 90 criptoativos diferentes. Entre os seus serviços, além de pagamento de boleto e cartão com cashback, a companhia também oferece rede social de investimentos, crypto staking e uma série de serviços voltados para empresas e pessoas que estão distantes de cripto, mas querem se aproximar.. Atualmente, conta com mais de 45 mil usuários no Brasil e no mundo.

 

Rodrigo Soeiro – CEO da Monnos

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