Conforme o mercado de criptomoedas cresce, mais ativos digitais são desenvolvidos ao redor do mundo capazes de fazer com que os investidores olhem com outros olhos para eles.
Um exemplo concreto disso é a Chainlink, token que está ganhando grande popularidade nos últimos anos. Para se ter uma ideia, a sua moeda nativa, LINK, foi o criptoativo que mais valorizou em 2019 e, até hoje, ela subiu 1000% nos últimos 12 meses.
Por isso, depois do nosso artigo sobre as 10 Criptomoedas promissoras para investir em 2021, é hora de falar dessa cripto que possui capitalização de mercado superior a 13 bilhões de dólares.
Boa leitura!
O que é a moeda Chainlink e para que serve?
Assim como o seu nome sugere, a rede Chainlink é uma ligação entre cadeias que funciona de maneira descentralizada, ou seja, ela funciona como um elo entre as blockchains e as informações do mundo real sem um órgão que a regulamente.
As informações offline que são adicionadas ao protocolo são processadas e transformadas em contratos por nós, os quais validam as transações realizadas na rede. Como consequência da verificação e validação de tais dados, a Chainlink utiliza sua própria moeda, a LINK, para remunerar os usuários da rede.
Composta por dois componentes essenciais, a arquitetura da Chainlink é dividida da seguinte maneira:
1 – Infraestrutura on-chain: parte que está dentro do blockchain;
2 – Infraestrutura off-chain: a que representa os dados do mundo real e que serão incorporados aos contratos inteligentes.
Essas plataformas se juntam à uma rede Oracle, também descentralizada, que usa nodes para fornecer dados aos contratos e evitar pontos de falha entre eles.
Um ponto importante a ser destacado sobre a Chainlink é que ela possui um sistema de reputação. Sendo assim, os provedores de nodes que tenham uma grande quantidade de LINK podem ser recompensados com contratos ainda maiores, enquanto aqueles que falham no envio de informações precisas são punidos com a dedução de suas moedas.
Como a Chainlink surgiu?
Desenvolvida por Sergey Nazarov em parceria com Steve Ellis, a Chainlink foi lançada oficialmente em junho de 2019 一 apesar de ter realizado um ICO em setembro de 2017, arrecadando 32 milhões de dólares.
Sua notoriedade cresceu quando grandes empresas começaram a utilizar sua tecnologia, como Google, WEB3 Foundation e Swift.
O Que são Oracles?
A Chainlink é uma plataforma que objetiva a criação de pontes entre blockchains que usam a tecnologia de contratos inteligentes e os dados do mundo real. Como as blockchains não são capazes de acessar dados externos à rede, são necessários instrumentos de DeFi, chamados Oracles, para que esses dados sejam fornecidos aos contratos.
Os Oracles disponibilizam diversos serviços, os quais serão melhorados por meio dos avanços descritos abaixo:
Contratos autônomos híbridos
Enquanto os contratos são conectados a todos os recursos necessários que estejam fora da blockchain, os Oracles mantêm a privacidade deles de maneira crescente e a asseguram através da própria blockchain ou da solução de segunda camada à sua escolha.
Feeds de dados da Chainlink
Os feeds de dados da Chainlink estão se tornando cada vez mais escaláveis com recursos off-chains, que podem ser:
1 – Fornecimento de atualizações de alta frequência;
2 – Consultas que preservam a privacidade;
3 – Entrega de multiblockchains, diminuindo custos e alimentando aplicações DeFi.
Função de Aleatoriedade Verificável (VRF)
Essa função promove uma manutenção automática, confiável e descentralizada de funções fundamentais dos contratos autônomos, como, por exemplo, a iniciação de liquidações e a coleta de rendimentos.
Identidade descentralizada
É nesse espaço onde os protocolos Oracles preservam a privacidade e interagem com os sistemas existentes de forma compatível e inversa, a fim de apresentar novos casos de uso. Um exemplo é a concessão de crédito no blockchain.
Serviços de Sequenciamento Justo (FSS)
A partir desses serviços, os Oracles utilizam DONs para organizar as transações dos usuários em um blockchain, a fim de atenuar ataques de front-running e back-running. Além disso, o FSS também tenta evitar outros tipos de transações, como a transmissão de informações de Oracles causadas pelo valor removível por mineração (MEV).
Quais as diferenças entre Bitcoin (BTC) e Chainlink (LINK)?
Dentre as principais diferenças entre o Bitcoin e a Chainlink está a dinâmica do processo de cada criptomoeda, bem como a arquitetura de blockchain que cada uma possui.
Confira a seguir mais detalhes sobre cada item.
Protocolo de consenso e estrutura das plataformas
Enquanto o funcionamento do Bitcoin é por meio do protocolo proof-of-work (PoW), a Chainlink funciona com base no protocolo proof-of-stake (PoS).
No primeiro caso, os mineradores inserem novas unidades da moeda digital dentro da blockchain do Bitcoin a partir da validação das transações dentro dos blocos. Já na Chainlink, os usuários precisam comprar suas participações na rede para que sua presença e interesse de fazer com que ela continue rodando seja validada.
Em outras palavras, quanto maior a quantidade de moedas LINK e o tempo de posse delas, maior a participação do usuário na blockchain da Chainlink.
Arquitetura interna das blockchains
Como é de conhecimento mútuo, a blockchain do Bitcoin é única e funciona com um objetivo específico: registrar todas as transações que ocorrem dentro da rede de maneira pública.
No caso da Chainlink, a blockchain é segmentada (enquanto a parte interna se conecta com os contratos inteligentes, a externa se conecta com os Oracles) e tem o objetivo de funcionar como uma ponte que leva informações do mundo real para dentro da rede.
Quais as vantagens da Chainlink?
Como a Chainlink faz intermédio entre variadas blockchains e o mundo real, a sua principal vantagem está justamente nesse quesito.
Com a sua existência, a rede consegue agregar valor a diferentes aplicações, como APIs externas, sistemas em nuvem, internet das coisas (IoT), sistemas de pagamentos e muito mais.
E tudo isso só é possível graças aos Oracles, que colocam suas próprias LINK em stake como garantia de que a informação fornecida é verídica 一 além do sistema de reputação que a rede possui, como já comentamos.
É possível minerar Chainlink?
Com o uso do sistema proof-of-stake, a mineração não é necessária dentro do protocolo Chainlink, já que não existem mineradores, muito menos recompensa por bloco minerado.
A LINK, token Chainlink, é a base para o funcionamento de toda a rede, visto que os usuários colocam as suas como garantia de que somente informações corretas serão validadas.
Quanto vale uma Chainlink?
Assim como as demais criptomoedas existentes no mercado, o valor de uma Chainlink pode variar em questão de segundos. Por isso, recomenda-se sempre o acompanhamento de seu preço para que um bom investimento seja feito.
Neste momento, o token LINK vale R$ 157,02 e ocupa a 15ª posição na classificação do CoinMarketCap.
Como comprar e vender Chainlink (LINK)?
Atualmente, existem 3 formas de comprar e vender Chainlink. São elas:
Corretora
Assim como acontece com outras criptos, a maneira mais simples e confiável de investir na Chainlink é por meio de corretoras. Com elas, o usuário tem acesso a informações completas, diferentes tipos de operação e acesso a outras criptos que possam agregar ainda mais valor ao seu investimento.
Extração de tokens
A segunda forma de conseguir tokens LINK é através de sua extração pelo protocolo PoS, isto é, cada informação correta validada equivale a uma LINK como recompensa.
P2P
Por fim, a forma P2P (peer-to-peer) também possibilita a compra e venda de Chainlink. Basicamente, essa forma não necessita de um intermediário (corretora) para realizar a transação, o que faz com que uma pessoa negocie diretamente com outra.
Qual carteira usar?
Se você está pensando em começar a investir em Chainlink, verifique, primeiramente, em qual carteira irá armazenar as suas criptos.
Conheça abaixo as principais carteiras que aceitam essa moeda digital:
BRD
A carteira BRD é uma carteira hot, ou seja, atua de maneira online, e funciona por meio de um aplicativo para celular. Extremamente segura, a BRD se conecta diretamente à rede Chainlink e mantém seu dinheiro seguro através da criptografia presente em seu hardware.
Ledger
Tipo de carteira cold (offline), a Ledger pode ser conectada em qualquer computador através de USD e possibilita uma checagem dupla por meio de uma tela embutida de OLED que tem incorporada em seu sistema.
MyEtherWallet (MEW)
Também conhecida como MEW wallet, a MyEtherWallet é uma carteira hot, com operação via aplicativo de celular, e é uma das melhores opções para armazenar suas LINK. Algumas de suas vantagens são o seu manuseio fácil e sua configuração rápida.
Trust Wallet
Carteira hot que também funciona por aplicativo de celular, a Trust Wallet é capaz de suportar as principais blockchains existentes dentro da Ethereum, além de funcionar com tokens do tipo ERC20, BEP2 e ERC721.
Qual a previsão para a Chainlink?
Fora o seu crescimento bastante alto nos últimos anos, especialistas do mercado cripto afirmam que a Chainlink tem um grande potencial em crescer ainda mais.
Segundo Timothy Peterson, analista financeiro e consultor da Cane Island, a LINK pode valorizar em até 300% até o fim de 2021.
Conclusão
Depois das criptomoedas já estabelecidas no mercado, como o Bitcoin e a Ethereum, é chegada a hora das altcoins se destacarem 一 prova disso é a Chainlink, cripto ativa há apenas 2 anos e que está dando muito o que falar.
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