Quem conhece o mínimo do universo das criptomoedas sabe que não existe apenas o Bitcoin no mercado, mas sim diversas outras que funcionam como alternativa à primeira cripto do mundo.

Depois da moeda criada pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto em 2008, muitas outras surgiram como propostas de substituição da única cripto disponível até então. Tudo começou com a Namecoin, em 2011, mas, depois dela, várias outras vieram. Inclusive, estima-se que, atualmente, existam mais de 17 mil altcoins, nome que essas moedas digitais diferentes do Bitcoin recebem. 

E não é só em quantidade que as altcoin se destacam, não. De acordo com o portal CoinMarketCap, enquanto o Bitcoin representa em torno de 40% do valor de mercado de todas as criptomoedas, os outros 60% são compostos pelas altcoins. 

Diante disso, dá para ter uma noção da importância e potencialidade delas, certo? E para se aprofundar ainda mais no assunto, que tal ler o artigo a seguir? Vem com a gente e boa leitura!

O que são altcoins?

Como o próprio termo já sugere, altcoins são todas as criptomoedas que são diferentes do Bitcoin, a primeira desenvolvida no mundo. Enquanto “alt” vem da palavra alternative (ou alternativo, em português), o “coin” vem de moeda.

Essas moedas são desenvolvidas sempre com um propósito: solucionar problemas que outras redes apresentam, como lentidão ou altas taxas das transações. Além disso, elas podem surgir por meio de um fork de outra criptomoeda ou apenas por uma brincadeira – que é o caso da Dogecoin.

Como surgem as altcoins?

Em primeiro lugar, qualquer pessoa que tenha o mínimo de conhecimento em programação e se interesse pela tecnologia blockchain pode criar uma altcoin. Com isso, vários programadores do mundo todo passaram a criar suas próprias altcoins.

Mas como, de fato, elas surgem? É o que você vai descobrir a seguir:

Blockchain própria

Uma das formas de uma altcoin ser criada é a partir da sua própria blockchain – com isso, a cripto em questão torna-se a nativa daquela rede. Contudo, como o desenvolvimento é feito do zero, a criação torna-se mais demorada, complexa e custosa.

Exemplos de altcoins com blockchains próprias são a Ethereum, Solana e Cardano.

Fork

Sempre que os membros de uma comunidade cripto não concordam com as mudanças ocorridas em um protocolo, há a possibilidade de ocorrer um fork e, assim, surgir um novo ativo.

O Bitcoin, por exemplo, foi base para o surgimento do Bitcoin Cash. Contudo, cada um dos ativos possui sua própria blockchain.

Já no caso do SushiSwap, o fork surgiu a partir do código do Uniswap, uma vez que um usuário anônimo (o Chef Nomi) pegou o código do ativo e fez algumas modificações para começar o projeto. No entanto, como ambos são um token da rede Ethereum, nenhum possui uma blockchain própria.

Blockchain terceira

Uma outra maneira de criar uma altcoin é por meio de blockchains de terceiros. Para esses fins, a rede da Ethereum é bastante utilizada para criação de novos ativos (tokens).

Exemplos de altcoins que surgiram dessa forma são a Chainlink e o Axie Infinity.

Por que as altcoins são importantes?

Todo projeto tecnológico tem a sua devida importância – e o mesmo não poderia ser diferente com as altcoins.

Conheça um pouco mais da importância delas para o mercado cripto: 

Tecnologia

Negociadas de maneira descentralizada, as criptomoedas possuem um sistema em que as transações são todas registradas e realizadas anonimamente. Dessa forma, cada moeda digital possui suas próprias limitações, o que acaba abrindo espaço para outros projetos se desenvolverem.

A maioria das altcoins que existem hoje surgiram não só para serem uma alternativa ao Bitcoin, mas às outras altcoins também.

Oportunidades de mineração

Boa parte das criptomoedas envolvem mineração, que nada mais é do que o processo de criação de novas moedas para circular no mercado.

Ao contrário do Bitcoin, que necessita de um equipamento robusto para que tal atividade seja feita, as altcoins possuem um sistema de mineração bem mais simples, o que proporciona às pessoas oportunidades de obter lucros.

Diversificação

Todo tipo de investimento pede diversificação. Afinal, você não vai colocar todo seu dinheiro em um único ativo, certo?

Com diversas altcoins disponíveis no mercado, sua carteira de criptomoedas pode se diversificar de um jeito bem interessante, protegendo, inclusive, o seu patrimônio de quedas pontuais que a maior cripto do mundo sofre muitas vezes.

Especulação

As criptomoedas possuem alta volatilidade, e sua valorização (ou desvalorização) está diretamente ligada à lei da oferta e demanda. Sendo assim, investidores com perfil mais agressivo estão sempre de olho nas altcoins, apostando naquelas que mais se destacam e estão com menor valor de mercado.

Quais são as categorias de Altcoins?

Apesar de serem classificadas em uma mesma categoria, as altcoins podem se dividir em quatro grandes grupos.

Conheça quais são:

Stablecoins

Com lastro em uma moeda fiduciária ou outros ativos de grandes valores, como o ouro, as stablecoins são criptomoedas capazes de reduzir as oscilações de preços que ocorrem com as demais altcoins. Dessa forma, a redução no risco de perda de dinheiro é algo a ser considerado.

Criptomoedas fundamentadas em mineração

Além da opção de compra, algumas altcoins também podem ser mineradas. Nesse caso, a mineração é validada por meio de um usuário que garante a veracidade da transação. Como recompensa do processo, criptomoedas são oferecidas.

Tokens de segurança

Os tokens de seguranças funcionam como um tipo de contrato de investimento dentro de um protocolo. Na maioria dos casos, eles estão vinculados a uma empresa e são controlados por leis de seguranças rígidas.

Tokens de utilidade

Como o próprio nome já sugere, o token de utilidade oferece ao usuário algum tipo de serviço ou produto. Um exemplo disso é a obtenção de descontos em compras ou acesso a um determinado serviço digital.

Quais as principais Altcoins?

Dentre as 17 mil altcoins que existem no mundo das criptomoedas, algumas têm o seu devido destaque:

Ethereum

A Ethereum é a segunda maior criptomoeda do mundo e foi a primeira que utilizou a tecnologia blockchain para outros fins que não o financeiro. Por estar em constante desenvolvimento, sua blockchain é utilizada como base para diversos outros projetos, seja em forma de contratos inteligentes ou aplicativos descentralizados (DApps).

Litecoin

Com funções muito próximas ao Bitcoin, a Litecoin é uma altcoin que surgiu em 2011 através de um fork do Bitcoin e tem como objetivo principal ser um modelo global para pagamentos digitais. Quando lançada, prometeu mais velocidade às transações, além de menores taxas e maior escalabilidade.

Ripple

Sistema de pagamento de criptomoedas criado pela Ripple Labs Inc, a Ripple surgiu em 2012 com o objetivo de competir com as transferências em dinheiro realizadas pelo sistema bancário tradicional. Com seu ativo digital, o XRP, os custos das transações têm potencial de serem extremamente baratas e rápidas, com finalização em menos de 5 segundos. 

Bitcoin Cash

Surgida a partir de um fork do Bitcoin, o Bitcoin Cash foi desenvolvido para ser utilizado como um meio de troca e não de investimento. Dessa maneira, as transações são mais facilitadas, seguras e rápidas.

Tether

A Tether é a stablecoin mais conhecida entre as criptomoedas. Com lastro no dólar, ela é útil para quem quer investir em um ativo digital, mas sem correr o risco de que seu valor oscile.

Cardano

Plataforma de blockchain que integra diferentes serviços em um só lugar, a Cardano possui uma tecnologia bastante inovadora por proporcionar aos usuários não só serviços de pagamento, mas também leitura e execução de contratos inteligentes.

Chainlink

Infraestrutura que registra dados e transações que ocorrem em várias blockchains, a Chainlink funciona como um elo que conecta informações do mundo real (off chain) ao online (on chain).

Stellar

A Stellar é um projeto voltado ao pagamento seguro e acessível, principalmente às demandas de transações internacionais. Sua tecnologia é tão avançada que é capaz de fazer a conversão de pagamentos feitos com moedas fiduciárias diferentes, eliminando, assim, a responsabilidade da empresa que realizou a transação.

EOS

Considerada como uma das principais concorrentes da Ethereum, a EOS é uma rede que possibilita a criação e o funcionamento de contratos inteligentes e DApps. Seu diferencial é a sua escalabilidade, além da não cobrança de taxa quando uma transação é feita.

Dogecoin

Criada despretensiosamente, a Dogecoin é uma homenagem ao meme do cachorro da raça Shiba Inu. Mesmo não tendo a intenção de ser, de fato, uma criptomoeda competitiva, sua comunidade conseguiu fazer com que o ativo conquistasse seu espaço dentro do mercado, apresentando boa velocidade de transações e baixas taxas, o que é ótimo para pequenos pagamentos. 

Quais as vantagens das Altcoins?

Investir em altcoins traz inúmeras vantagens, mas a principal delas com certeza é o preço menor que cada ativo possui – e o melhor: com uma perspectiva de ganho no futuro.

Dentre as altcoins, existem as stablecoins que, como já foi explicado, garante maior segurança ao investidor por conta do seu lastro em uma moeda fiduciária.

Além dessas duas vantagens, ainda existe uma terceira, que se relaciona às taxas pagas aos mineradores de cada moeda digital. Muitas das altcoins, por serem pequenas, possuem baixas tarifas para as transações realizadas, principalmente quando comparadas à Ethereum.

Quais as desvantagens das Altcoins?

Assim como as altcoins apresentam vantagens aos investidores, as desvantagens também estão presentes. 

A primeira delas com certeza é a questão da volatilidade. Conhecidas por terem grandes oscilações de preços, o valor das criptomoedas pode subir ou descer no mercado de uma hora para outra. 

Fora isso, tem também a questão da insegurança por parte dos usuários. Pelo fato de algumas altcoins não serem tão sólidas quanto o Bitcoin, muitas pessoas deixam de investir nesses ativos por medo de perderem dinheiro.

Outro ponto a ser destacado é a questão da competitividade. As altcoins competem entre si tecnologicamente, pois sempre surgem novas opções para substituírem as que não acompanham as tendências e necessidades do mercado.

Por isso, é imprescindível estudar bastante sobre uma criptomoeda antes de investir nela, a fim de evitar prejuízos – e você pode aprender um pouco mais sobre isso aqui: Como investir em criptomoedas no Brasil e com segurança?

Como é determinado o valor das altcoins?

O valor de boa parte das altcoins é determinado da mesma forma que acontece com o Bitcoin: por meio da oferta e demanda. Em outras palavras, quanto mais uma moeda é negociada, mais interesse elas terão e, consequentemente, mais alto será o seu valor.

É claro que existem alguns ativos desse tipo que têm preços mais estáveis, como é o caso das stablecoins. Mesmo assim, é interessante estudar o ativo antes de efetuar sua compra.

Para que suas transações em criptomoedas sejam sempre seguras e práticas, conte com a Monnos. Além de ter à disposição um portfólio com mais de 80 criptomoedas, você ainda pode copiar estratégias de traders experientes e fazer com que seu dinheiro trabalhe por conta.

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Conclusão

O mundo das criptomoedas está em contínua mudança e desenvolvimento, o que possibilita que muitos projetos diferentes surjam em um curto espaço de tempo. Prova disso são as mais de 17 mil altcoins que existem como uma maneira de substituir a principal cripto do mercado: o Bitcoin.

Aqui na Monnos, você pode negociar com segurança e transparência diversas altcoins, desde as mais antigas até as mais recentes. Estamos sempre de olho nas novidades e é por isso que, a cada duas semanas, uma votação acontece entre a nossa comunidade para decidir qual nova cripto vai compor o nosso portfólio.

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