O ano de 2023 começou bem para as criptomoedas!

Mesmo chegando bem fundo no ano passado, começamos o ano respirando com uma alta surpreendente de muitas criptomoedas, que inclusive, teve o melhor janeiro da história do Bitcoin desde 2013, o preço alcançado pelo BTC neste mês foi o maior desde agosto de 2022.

No dia 03 o Bitcoin completou 14 aninhos, foi neste dia, em 2009, que foi minerado o primeiro bloco da rede, chamado de “Genesis Block”. Minerado pelo pseudônimo e criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. De lá para cá, foram 14 anos de uma história fantástica, uma moeda digital que muitos achavam (e alguns ainda acham) ser uma brincadeira, “moeda de joguinhos” e que hoje muitos tratam como reserva de valor, índice referência, e já se tornou um dos principais ativos do mundo.

De acordo com relatório da Glassnode, subiu bastante o número de carteiras de Bitcoin que possuem 1 ou mais Bitcoins, no primeiro dia deste ano eram 977.953 carteiras, o que significa que muitos investidores aproveitaram as quedas do ano passado para comprar. Trata-se de um recorde, significando que mais pessoas estão se interessando pela tecnologia, além de representar maior descentralização.

Em Davos, no Fórum Econômico Mundial, muito se discutiu sobre o papel das criptomoedas no setor financeiro ao longo de 2023. Em artigo circulado internamente, declarou que considera a tecnologia blockchain uma importante oportunidade para o setor de serviços financeiros, visto que no futuro próximo, finanças tradicionais e a criptoeconomia coexistirão, e que os reguladores terão um papel determinante na exploração desta oportunidade.

Aqui no Brasil o Conselho Federal de Corretores de Imóveis autoriza o registro de documentos na blockchain. Segundo comunicado publicado no Diário Oficial, o Conselho permitirá o registro de contratos e documentos e a obtenção de cópias autenticadas via tecnologia blockchain. A medida tem como objetivo melhorar o processo de fiscalização das corretoras de imóveis e garantir mais segurança aos documentos.

No Brasil, ao longo deste ano, a Lei das Criptomoedas e nova resolução da CVM devem impactar o mercado. Com a sanção da Lei 14.478 no final de 2022, normas e medidas para prevenção de crimes, definição de punições, colocam o país em posição de liderança na regulamentação de criptoativos no mundo. Além disso, também há a Resolução n. 175 da Comissão de Valores Mobiliários que busca trazer mais eficiência e proteção para o mercado e seus investidores.

Paralelo a todas estas frentes, há ainda o Real Digital para o atacado e stablecoin para varejo, em afirmação feita pelo diretor do Banco Central do Brasil. A stablecoin será emitida por instituições financeiras e serão lastreadas no Real Digital. Ela dará acesso aos serviços da instituição financeira e dos participantes da rede de contratos inteligentes do Banco Central, além de poder ser ressarcida integralmente em caso de perda.

No mundo, a Rússia e o Irã estão avaliando a possibilidade de lançar uma criptomoeda lastreada em ouro. A ideia é que o token seja usado como forma de pagamento em acordo de comércio exterior ao invés do dólar americano, do rublo russo e do rial iraniano. O diretor da Associação Russa da Indústria de Criptomoedas e Blockchain, Alexandre Brazhnikov, confirmou a informação ao portal de notícias russo Vedomosti. O objetivo é servir como uma ferramenta de comércio internacional e evitar sanções globais.

O estado do Texas nos Estados Unidos poderá seguir o exemplo de El Salvador e comprar Bitcoin como fonte de reservas. A proposta de permitir o Bitcoin como um investimento autorizado será uma mudança de jogo e provavelmente atrairá atenção global. Será a primeira vez que um território dos Estados Unidos irá realizar um investimento em Bitcoin.

A ilha de São Martinho (Sint Maarten), país constituinte do Reino dos Países Baixos, divulgou que tem planos para adotar o Tron (TRX) como moeda legal, marcando um importante passo para o sistema de operação baseado em blockchain de código aberto. A Tron foi escolhida pela nação de São Martinho para aumentar seu apelo para viajantes. De acordo com as autoridades de São Martinho, a economia local está promovendo o uso responsável da tecnologia blockchain.

Trazendo alguns dados, o Bitcoin abriu o ano e o mês com o preço de aproximadamente USD 16.500 e fechou próximo dos USD 23.000, uma alta do mês de janeiro não vista desde 2013 de aproximadamente 40%. Sua mínima foi de USD 15.500 e máxima de aproximadamente USD 24.000.

As top 10 moedas mais negociadas na Monnos no mês de janeiro foram:

1 – MOBOX (MBOX),

2 – SingularityNET (AGIX),

3 – Aptos (APT), 

4 – Bitcoin (BTC),

5 – Ethereum (ETH),

6 – Gala (GALA),

7 – Tether (USDT),

8 – Axie Infinity (AXS),

9 – Monnos Token (MNS),

10 – BakeryToken (BAKE).

O que esperar para Fevereiro?

Bitcoin ganhou forças e ultrapassou com facilidade os 20.000 dólares, agora busca seus próximos alvos, 25.000 e 29.000 dólares. 

Para continuar a subir, deverá confirmar e se manter por algumas semanas acima de 23.000 dólares. Mas analistas não descartam a chance de que o inverno ainda não tenha acabado e que ocorra uma virada de cenário, levando todo o mercado para baixo novamente.

Acreditamos que 2023 será um ano de recuperação do Bitcoin, mesmo que ele não ultrapasse sua alta histórica de USD 69.000, tende a se recuperar. Aqueles que não aproveitaram a oportunidade para comprar no ano de 2022, certamente comprarão mais caro neste ano, pois não terão outra oportunidade de compra com um preço tão baixo.

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