Começamos o ano com ótimas notícias para o todo o ecossistema.

Os principais destaques pelo mundo foram:

Como esperado, os ETFs de Bitcoin são aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC)  no dia 10 de janeiro. Dez, dos onze ETFs demandados por gestoras foram aprovados para o lançamento. Até então, o país não contava com nenhum fundo do tipo negociado na bolsa de valores com preço à vista da criptomoeda. 

A expectativa é que a aprovação dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos popularize ainda mais o Bitcoin e as demais criptomoedas, que até então tinham pouca ou nenhuma regulação nos maiores mercados financeiros do mundo.  Além disso, os ETFs de Bitcoin atingiram R$ 10 bilhões de negociações no seu primeiro dia de negociação.

Bitcoin supera a prata, tornando-se o segundo maior ETF nos EUA. Após a aprovação dos ETFs de Bitcoin nos EUA, o fundo ultrapassou os ETFs de prata, tornando-se o segundo maior ETF à vista dos Estados Unidos em termos de ativos sob gestão. Esse marco fortalece o otimismo de que o Bitcoin poderá se tornar o principal ETF de commodities nos EUA, ampliando a influência do mercado cripto.

BlackRock e Fidelity já possuem R$ 23 bilhões em bitcoin. Embora os bilhões já administrados pelas gestoras acima seja um número ainda mais surpreendente. Anthony Scaramucci, ex-diretor de comunicações da Casa Branca, acredita que essas gestoras podem causar uma demanda bem maior por Bitcoin no futuro. As duas gigantes já eram grandes concorrentes no mercado tradicional. Enquanto BlackRock possui USD 9,1 trilhões em ativos sob gestão, a Fidelity possui outros USD 4,5 trilhões. Em se tratando de Bitcoin, segundo dados on-chain, a BlackRock possui 56.629 bitcoins e a Fidelity outros 53.827 bitcoins em suas carteiras .

A Visa anunciou uma nova funcionalidade que promete facilitar a maneira como as criptomoedas são usadas. O novo recurso, realizado em parceria com a startup Transak, permite aos usuários converter bitcoin e criptomoedas diretamente em moedas fiduciarias, como real ou dólar, sem a necessidade de usar uma corretora. Isso permitirá que os detentores de criptomoedas possam utilizá-las em mais de 130 milhões de estabelecimentos comerciais em todo o mundo.

No Brasil, a Federação Brasileiras dos Bancos (Febraban) informou que as transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito) e TEC (Transferência Especial de Crédito) deixaram de ser oferecidas pelos bancos no dia 15 do mês e que o serviço será completamente desligado dia 29 de fevereiro. Dados divulgados pela Febraban mostram que as transações via DOC somaram 18,3 milhões no primeiro semestre de 2023, apenas 0,05% do total de 37 bilhões feitas no mesmo período antes do ano anterior. DOC ficou atrás dos cheques (125 milhões), TED (448 milhões), dos boletos (2,09 bilhões), do cartão de débito (8,4 bilhões), do cartão de crédito (8,4 bilhões). Atualmente o Pix concentra atualmente 17,6 bilhões em operações, o que vem canibalizando as demais opções citadas.

Na Argentina, em uma iniciativa não comercial, um avião distribuiu Bitcoins. A proposta da campanha, realizada entre a cidade Villa Gesell e o balneário Costa Esmeralda, visa incentivar o uso da criptomoeda no país e promover interações nas redes sociais. O projeto gerou agitação na região, aumentando o interesse pelo tema e destacando os criptoativos.

Terraform Labs, responsável pela criptomoeda Terra (LUNA), entrou em falência nos EUA, após seu fundador, Do Kwon, ser preso por posse de documentos falsos. O colapso da LUNA gerou preocupações entre os investidores, refletindo-se na queda de valor das criptomoedas associadas, como a Terra (LUNA) e a Terra Classic (LUNC). O pedido de falência da empresa, sediada em Singapura, menciona entre 100 a 199 credores e ativos/passivos estimados entre 100 milhões a 500 milhões de dólares.

Aproximadamente 5 milhões de reais em Bitcoin foram enviados para a carteira de Satoshi Nakamoto. Essa ação intrigou diversos investidores e deu origem a muitas teorias. Essa movimentação foi identificada por diferentes plataformas de monitoramento de blockchains. Muitos consideram que o Bitcoin ficou mais escasso, já que estas carteiras estão dormentes, sem nenhuma movimentação há mais de 14 anos.

O Ethereum agora possui aproximadamente 24% de sua oferta total em staking, estabelecendo um novo recorde. Esta porcentagem equivale a cerca de 28,8 milhões de tokens ETH. Portanto, é evidente que os diversos investidores de Ethereum estão dando preferência ao rendimento passivo em vez de buscar a valorização da cripto.

Morgan Stanley acredita que as criptomoedas estão revolucionando o mercado financeiro. Assim, entende-se que o uso de stablecoins junto com CBDCs pode facilmente ser protagonista da remodelação das transações financeiras globalmente, substituindo o dólar americano. O Diretor Executivo do Morgan Stanley expôs sua opinião de que as criptomoedas estão oferecendo uma oportunidade de mudança de paradigma, alterando a percepção de como o mundo encara o uso de ativos digitais.

Conforme relatório recente, houve um aumento significativo no número de detentores de criptomoedas no último ano, atingindo a marca de 580 milhões de investidores em todo o mundo. Essa tendência de crescimento pode ser atribuída a importantes atualizações no mercado, como a introdução dos ETFs de Bitcoin e a implementação do protocolo Ordinals (NFT Bitcoin). Além disso, houve ainda a atualização Shanghai que possibilitou o staking de ETH. Estas foram as principais contribuições para esse cenário.

Sobre o preço do Bitcoin, o mês começou com aproximadamente USD 42.200, ao longo do mês chegou-se a USD 49.000, seu valor mais expressivo. Logo após esta alta, houve um movimento inverso, uma queda de 22%, até o valor de USD 38.500. Fechando o mês com USD 42.500.

As top 10 moedas mais negociadas na Monnos no mês de janeiro foram:

1 – Bitcoin (BTC),

2 – Tether (USDT),

3 – Ethereum(ETH),

4 – USD Coin (USDC),

5 – SingularityNET (AGIX),

6 – Arbitrum (ARB),

7 – Solana (SOL),

8 – Hedera (HBAR),

9 – Fetch.ai (FET),

10 – Binance Coin (BNB).

O que esperar para Fevereiro?

Como explicado no mês passado, a aprovação dos ETFs veio e a adoção só tende a aumentar, a queda temporária  se deu pelo fato de aprovação já estar precificada.

Para fevereiro, esperemos que o Bitcoin fique lateralizando na faixa entre 38 e 48 mil dólares, acumulando para os próximos meses onde começará o grande Rally do Halving.

Com esta queda e estabilização, tanto do Bitcoin, como de altcoins, vemos uma boa oportunidade de entrada para quem quiser surfar a médio ou longo prazo. Pois este ano (ou ano que vem) será o ano que veremos criptomoedas atingirem suas novas máximas.

Faça sua própria pesquisa e aporte em criptomoedas que tenham potencial. Criptomoedas focadas no setor de web3 e inteligência artificial são a especulação/hype do momento e poderão ganhar cada vez mais espaço no mercado.

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