O mês de junho foi um mês ótimo para o mercado, com muitas novidades positivas no Brasil e no mundo para o setor de criptoativos, além do Bitcoin conseguir voltar para o patamar acima dos 30 mil dólares, o que é um respiro para investidores. Confira as principais novidades do último mês:

No Brasil, dia 14 de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promulgou o Decreto Nº 11.563, que regulamenta a Lei nº 14.478, de 21 de dezembro de 2022, conhecido como Marco Legal das Criptomoedas, concedendo ao Banco Central do Brasil autoridade para regular a prestação de serviços de ativos virtuais. O sentimento do mercado é positivo para o desenvolvimento da indústria de ativos digitais no país.

A fintech Monnos descomplica a adoção de pagamentos no Brasil lançando seu gateway de pagamentos com criptomoedas para empresas, o Monnos Pay. Com o objetivo de democratizar as criptomoedas e facilitar sua adoção para que pequenas, médias e grandes empresas consigam receber de seus clientes pagamentos com criptomoedas, a Monnos Pay oferece um produto simples e de fácil integração para que qualquer negócio consiga aceitar criptomoedas e receber em reais, sem qualquer exposição à volatilidade das criptomoedas.

No final do mês, a Receita Federal do Brasil (RFB) divulgou os dados de declarações de investimento em criptomoedas no país, o que revelou que quase 2 milhões de brasileiros (pessoas físicas) declararam investir em ativos digitais no Brasil. Trata-se do maior número já registrado pela Receita Federal em toda a série histórica e este número só tende a crescer nos próximos anos. Além deste dado, outra informação que surpreendeu foi o número de 62 mil empresas que também sinalizaram fazer uso de criptoativos no dia a dia.

A Associação Brasileira da Criptoeconomia (ABCripto) dá boas vindas a um novo membro, o banco Itaú Unibanco, que é a maior instituição financeira do país e o primeiro membro da ABCripto vindo dos grandes bancos e financeiras tradicionais. Até o momento, a ABCripto passa a contar com 25 membros.

Segundo um novo estudo realizado pela empresa Hashdex, o Bitcoin foi o ativo que mais valorizou entre 2014 e 2023, acumulando um crescimento de 7.880%, enquanto o S&P 500 ficou em segundo lugar, com uma valorização de 381,5%. O valor seria cinco vezes maior que os ganhos somados dos outros oito ativos que foram analisados no estudo, considerando opções em renda fixa e variável.

Durante a conferência Bitcoin 2023, que ocorreu em Miami, EUA, o protocolo Oridinals do Bitcoin foi o centro das atenções. Esta iniciativa que, de certa forma, comepete com o protocolo Ethereum(ETH), está atraindo talentos de todo o ecossistema Web3, especialmente desenvolvedores do Ethereum (ETH). Vários desenvolvedores com raízes na Web3 participaram da conferência. O protocolo lançado no início deste ano provocou hype e uma onda de inovação e experimentação.

No antigo continente, o projeto de lei Mercados de Criptoativos (MiCA) da União Europeia, que visa criar um marco regulatório consistente para os criptoativos entre os países membros da União Europeia, foi publicado no Diário Oficial da União Europeia (OJEU). A publicação aciona a contagem regressiva para que a lei, promulgada em 31 de maio após ser apresentado pela primeira vez em 2020, entra em vigor a partir de 30 de dezembro de 2024.

A maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, entrou com um pedido para lançar um fundo negociado em exchanges (ETF) de Bitcoin que mostra um passo adiante na adoção da criptomoeda pela empresa. Um ETF de Bitcoin permitiria que investidores obtivessem exposição ao Bitcoin por meio de ações negociadas em exchanges, facilitando a entrada de investidores institucionais que preferem operar dentro de um veículo regulamentado e familiar, como um ETF. O regulador, a SEC, no final do mês, negou o pedido de abertura do ETF.

A ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO), um fundo de índice de futuros de Bitcoin, registrou seu maior influxo semanal em um ano, em torno de US$ 65 milhões, com seus ativos totais sob gestão ultrapassando US$ 1 bilhão. O BITO foi o primeiro ETF vinculado ao BTC lançado nos Estados Unidos e é um dos mais populares entre os investidores institucionais.

O governo da China emite US$ 28 milhões de tokens em Ethereum e pode inaugurar próxima alta de 1.000% das criptomoedas. Banco chinês emite títulos tokenizados no Ethereum e marca mais uma aproximação da China com o mercado de criptomoedas. Este movimento pioneiro faz da BOCI a primeira instituição financeira chinesa a emitir uma segurança tokenizada em Hong Kong. A emissão foi realizada com a aprovação do Governo Central Chinês, que, aos poucos, vem aproximando o país do mercado de criptoativos.

Na Rússia, os legisladores decidiram encerrar os planos para a criação de uma exchange estatal de criptomoedas, planejando, em vez disso, estabelecer regras e regulamentos para empresas já existentes, segundo uma agência de notícias local. Colin Wu da Wu Blockchain deu a manchete no Twitter, linkou uma tradução de uma agência de notícias russa a qual explicava que o novo foco do país seria permitir que empresas privadas construíssem exchanges de criptomoedas.

A carteira descentralizada Atomic Wallet atualizou dados sobre um hack ocorrido no início de junho, resultando numa perda de aproximadamente 10 milhões de dólares de seus usuários. Até o momento a Atomic destacou que apenas 0.1% de seus usuários foram afetados, mas que ainda não tem certeza da causa do acontecimento, divulgando quatro possíveis causas:  A existência de vírus nos dispositivos dos usuários, a violação da infraestrutura, o ataque interno ou, uma injeção de código malicioso. Uma nova atualização está sendo desenvolvida e foi verificada por auditores externos para aumentar a segurança.

Outros dados, o Bitcoin abriu o mês de maio com o preço de aproximadamente USD 27.200, enfrentando uma queda que durou até meados do mês de Junho de quase 9%, tendo sua mínima de USD 24.800. Uma ótima recuperação se deu do dia 15 em diante, trazendo uma alta de 21,5% em apenas 11 dias e fechou próximo dos USD 30.500, com uma alta de aproximadamente 12% no mês.

As top 10 moedas mais negociadas na Monnos no mês de junho foram:

1. Bitcoin (BTC),

2. Tether (USDT),

3. SingularityNET (AGIX),

4. Ethereum (ETH),

5. Monnos Token (MNS),

6. Dai (DAI),

7. Harmony (ONE),

8. XRP (XRP),

9. Zilliqa (ZIL),

10. BNB (BNB).

O que esperar para Julho?

Como o Bitcoin conseguiu voltar ao patamar dos U$ 30.000, esperamos uma continuidade no movimento até a faixa dos U$ 35.000 mil, porém, se ele lateralizar durante muito tempo e não tentar buscar esse preço, há uma grande chance dele corrigir para patamares abaixo dos U$ 30.000, na faixa dos U$ 26.000.

Os 30 mil dólares sugerem que virou suporte e mostra força, com todas as recentes notícias positivas do mercado e análise das margens e futuros de Bitcoin, tudo indica uma alta. Lembrando que cada vez estamos mais próximos do Halving e de uma forte alta cíclica, o que pode ser uma das últimas oportunidades de conseguir adquirir Bitcoin nessa faixa de preços.

Alguns analistas estão indicando para realizar lucros entre 33 e 35 mil dólares, pois há chance de quedas, outros dizem que não cairá mais. Nosso conselho é que negocie com cautela e faça seu próprio gerenciamento de riscos, pois o Bitcoin não tem ré, ele apenas volta para pegar novos passageiros vez ou outra!

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