Cypherpunk pode ser usado para se referir a ativistas (indivíduos) ou a uma filosofia mais ampla. Os cypherpunks defendem o uso da criptografia como uma ferramenta para a proteção de grupos e indivíduos em um mundo onde as informações pessoais se tornaram cada vez mais acessíveis. Cypherpunks também promovem o uso de tecnologia e criptografia como meio de efetuar mudanças políticas.
O movimento começou como um grupo ainda pouco conectado no final dos anos 80 e início dos anos 90 que se comunicava principalmente por meio de fóruns de discussão online. Foi fortemente influenciado pela subcultura hacker, a crescente preocupação com os direitos civis pessoais e as implicações perturbadoras do monitoramento governamental. Isso fez do movimento cypherpunk um dos primeiros a reconhecer a crescente questão da privacidade online. Para lidar com essas preocupações, os cypherpunks colocaram uma grande ênfase na implementação de tecnologias que apoiassem a sua agenda, como criptografia privada para redes anônimas e seguras: e-mail, navegação na web e transações financeiras.
Muitos dos avanços nas criptomoedas foram graças ao trabalho dos cypherpunks. Um bom exemplo é David Chaum com sua primeira versão de dinheiro digital, isso somado ao trabalho de Shafi Goldwasser que fortaleceu e evoluiu a computação para torná-la cada vez mais segura e eficiente.
Neste ponto, o impacto que os cypherpunks tiveram no mundo não é nada irrelevante. As várias personalidades por trás do movimento continuam a impulsionar mudanças positivas em que todos nós nos beneficiamos.