Cypherpunk

Cypherpunk pode ser usado para se referir a ativistas (indivíduos) ou a uma filosofia mais ampla. Os cypherpunks defendem o uso da criptografia como uma ferramenta para a proteção de grupos e indivíduos em um mundo onde as informações pessoais se tornaram cada vez mais acessíveis. Cypherpunks também promovem o uso de tecnologia e criptografia como meio de efetuar mudanças políticas.

O movimento começou como um grupo ainda pouco conectado no final dos anos 80 e início dos anos 90 que se comunicava principalmente por meio de fóruns de discussão online. Foi fortemente influenciado pela subcultura hacker, a crescente preocupação com os direitos civis pessoais e as implicações perturbadoras do monitoramento governamental. Isso fez do movimento cypherpunk um dos primeiros a reconhecer a crescente questão da privacidade online. Para lidar com essas preocupações, os cypherpunks colocaram uma grande ênfase na implementação de tecnologias que apoiassem a sua agenda, como criptografia privada para redes anônimas  e seguras: e-mail, navegação na web e transações financeiras.

Muitos dos avanços nas criptomoedas foram graças ao trabalho dos cypherpunks. Um bom exemplo é David Chaum com sua primeira versão de dinheiro digital, isso somado ao trabalho de Shafi Goldwasser que fortaleceu e evoluiu a computação para torná-la cada vez mais segura e eficiente.

Neste ponto, o impacto que os cypherpunks tiveram no mundo não é nada irrelevante. As várias personalidades por trás do movimento continuam a impulsionar mudanças positivas em que todos nós nos beneficiamos.

  • IGO

    A IGO (Initial Gaming Offer ou Oferta Inicial de Game) é um evento de arrecadação de fundos para projetos de jogos na blockchain.

  • A hash rate, também conhecida como hash power, é parte fundamental de qualquer cripto que possui consenso de proof-of-work, como o Bitcoin.

  • Paper wallet é um pedaço de papel onde estão escritas as chaves pública e privada que compõem a sua carteira digital. Também chamada de carteira de papel.

  • O mempool é onde as transações válidas na rede do Bitcoin aguardam a sua confirmação. Quanto maior o mempool, maior o congestionamento.

  • Em criptomoedas, fork é uma atualização no protocolo de um moeda. No inglês, o significado é "bifurcação" e é exatamente isso que acontece.

  • DYOR vem do inglês "do your own research", ou seja, faça sua própria pesquisa. É muito usado por usuários de cripto.

  • Um Node na rede do Bitcoin é um computador conectado a blockchain e que verifica e valida as novas transações, sempre que elas acontecem.

  • FOMO vem do inglês "Fear of Missing Out", que indica uma ansiedade no mercado, onde investidores não querem deixar escapar uma oportunidade.

  • A sigla UTXO significa Unspent Transaction Output (Transação de Saída Não Gasta) é o saldo o usuário recupera na carteira após uma transação.

  • Bearish ou Bear Market é quando o mercado está pessimista em relação ao preço dos ativos, o que desencadeia um período de baixa.