Exchange

Exchanges, também chamadas de corretoras de criptomoedas, são sites onde pessoas compram e vendem criptomoedas e tokens. Quer comprar Bitcoin? Criar uma conta em uma exchange é um bom primeiro passo.

Em “juridiquês”, a Receita Federal define uma corretora como: “Pessoa jurídica, ainda que não financeira, que oferece serviços referentes a operações realizadas com criptoativos, inclusive intermediação, negociação ou custódia, e que pode aceitar quaisquer meios de pagamento, inclusive outros criptoativos”.

É importante mencionar que as exchanges também fazem custódia de ativos – em outras palavras, você pode deixar seu dinheiro estatal ou criptomoeda na plataforma por tempo indefinido. Não é obrigatório retirar o valor logo após a transação nem fazer uma ordem de compra ou venda logo após o depósito.

Entretanto, não é recomendado deixar suas moedas digitais na corretora por muito tempo. Por mais segura que ela seja, não será mais segura que uma carteira de Bitcoin, por exemplo – e o objetivo principal dessas plataformas de compra e venda é conectar pessoas, não fazer a custódia.

Como funcionam?

Suponha que Paulo tem R$ 1.000,00 e deseja comprar Bitcoin: ele pode simplesmente enviar o dinheiro para o site e fazer a ordem de compra.

Geralmente, a exchange tem um número de clientes tal que ao mesmo tempo em que Paulo deseja comprar Bitcoin, outros clientes desejam vender Bitcoin e colocaram uma ordem de venda e a transação é feita de forma “instantânea”. Entretanto, se esse não for o caso, a ordem de Paulo ficará aguardando uma pessoa disposta a vender suas criptomoedas pelo preço que ele estipulou.

Em geral, as exchanges costumam funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Corretoras de valores, por outro lado, seguem o horário da B3.

Principais corretoras de criptomoedas

Há dezenas de exchanges brasileiras ou estrangeiras com operação no Brasil. Confira abaixo algumas delas:

Monnos: https://monnos.com/br/corretora-criptomoedas/

Com sede em São Paulo, possui o maior portfólio de criptos do Brasil. Seus clientes também têm acesso a um cartão de débito: é possível converter criptomoedas em reais no app depois e utilizar o saldo para pagar suas compras com o cartão.

Binance: https://www.binance.com

É a maior corretora do mundo em volume de negociação. Seu fundador e CEO é o bilionário chinês Changpeng Zhao.

Bitpreço: https://bitpreco.com/

Fundada em 2018 e sediada em Santa Catarina, é o primeiro marketplace de criptomoedas da América Latina. Seu CEO é Valdiney Pimenta.

Foxbit: https://foxbit.com.br/

Oferece outros serviços além de compra e venda de criptomoedas, como soluções para empresas que desejam receber pagamentos em ativos digitais. Foi fundada em 2014 por Luís Augusto Schiavon e João Canhada e tem sede em São Paulo.

Mercado Bitcoin: https://www.mercadobitcoin.com.br/

Uma das maiores plataformas de ativos digitais da América Latina. Sua sede fica em São Paulo e foi fundada em 2013 por Gustavo Chamati e Maurício Chamati.

  • Liquidez é a facilidade para converter um ativo em outro. Exemplo: se você tem um ativo e consegue vendê-lo rapidamente, esse ativo tem liquidez.

  • Gwei é uma unidade de medida da Ethereum. Representa uma pequena quantidade do ativo e é usada para pagar as taxas de transação da rede.

  • Um único bitcoin pode ser dividido, assim como o dólar ou o real, e a menor unidade é chamada de satoshi.

  • P2P (peer-to-peer) no contexto de cripto, trata-se de transações entre dois indivíduos sem um intermediário, como uma corretora, por exemplo.

  • Uma wallet (em português, carteira) é um software ou hardware que permite armazenar criptomoedas de forma segura.

  • FOMO vem do inglês "Fear of Missing Out", que indica uma ansiedade no mercado, onde investidores não querem deixar escapar uma oportunidade.

  • O Bull Market é uma condição de mercado onde os preços subiram e tendem a continuar subindo. É um momento de grande otimismo no mercado.

  • Criptografia é um mecanismo usado para garantir a privacidade de dados. Converte texto simples legível por humanos em texto incompreensível.

  • AMM é uma sigla para Automated Market Maker, (em português, Criador de Mercado Automatizado). É um “robô” que faz a cotação entre dois ativos

  • Bearish ou Bear Market é quando o mercado está pessimista em relação ao preço dos ativos, o que desencadeia um período de baixa.