Com mais de 10% da população global posicionada em cripto, candidatos de todo o mundo começam a levantar a bandeira da criptoeconomia

Qual de nós não ouviu falar de bitcoin e criptomoedas ao longo dos últimos dois anos ?

Somente em 2021 o número de usuários de cripto quase dobrou globalmente. Mais de ¾ dos bancos centrais ao redor do mundo já estudam o lançamento de criptomoeda própria. El Salvador adotou o Bitcoin como moeda local junto ao dólar e outros países cogitam dar o mesmo passo. Temos visto marcas de empresas deste setor inundando patrocínios de clubes de futebol, eventos como fórmula 1, e até pessoas, como Tom Brady, Gisele Bundchen e Neymar. Por fim, mas não menos relevante, neste conflito entre Rússia e Ucrânia vimos o quão frágil são os bancos e o consequente acesso a capital, quando o cenário de incerteza econômica foge do controle.

No início, mais de dez anos atrás, havia aqueles que pensavam que este ecossistema seria um reduto do ilícito, não poderíamos estar mais errados.

Percebendo o movimento de comunidade gerado por esta nova economia, políticos de todo o mundo têm se aproximado. Afinal, se há movimento, há pessoas usando, se tantos utilizam, é preciso representatividade.  Para Rodrigo Soeiro, fundador da Monnos (https://monnos.com), primeiro cryptobank do país, “Não havia melhor hora para esta representatividade se mostrar relevante, pois este é um setor que inevitavelmente será regulado e quanto mais pessoas próximas ao ecossistema participarem desta discussão, melhor será para o setor e seus usuários. Cripto veio para ficar e uma boa regulação poderá fomentar a essência do segmento – liberdade, democracia e transparência”.

Algumas narrativas políticas envolvendo cripto já estão se desenhando. No Canadá, o candidato do Partido Conservador, Pierre Poilievre, já se colocou positivamente a favor da liberdade da população em utilizar o bitcoin como dinheiro legal no país. 

Vimos também o recém eleito presidente da Coréia do Sul Yoon Suk-Yeol, com postura claramente pró-cripto, deliberando leis eliminando impostos para pequenos investidores de criptoativos e buscando incentivar e atrair unicórnios da criptoeconomia. Já aqui no Brasil, uma das decisões mais recentes veio da Prefeitura do Rio de Janeiro, que vai aceitar criptomoedas no pagamento do IPTU a partir de 2023, consumindo serviços de empresas do mercado cripto para fazer a conversão em reais, para que a gestão pública não tenha ativos de alta volatilidade em caixa.

“Como a população está cada vez mais olhando para cripto como uma oportunidade econômica, o cenário político está acompanhando esse movimento. A criptoeconomia é a próxima fronteira das finanças globais, assim, é ótimo ver políticos encampando a defesa desta nova tendência, trata-se de reconhecimento e força que estamos obtendo”, complementa Rodrigo.  

De acordo com uma pesquisa realizada pela exchange americana Gemini (fundada pelos gêmeos do facebook), o Brasil em 2021 está entre os top 3 países em crescimento de usuários de cripto, juntamente com Hong Kong e Índia. O estudo analisou o comportamento de mais de 30.000 investidores em 20 países – no comparativo entre continentes, a criptoeconomia cresceu 46% na América Latina.

“Não dá para uma pessoa que quer se candidatar a cargos nos poderes legislativo e executivo ignorar esse cenário. A criptoeconomia tem conduzido a evolução da economia digital e, mais do que isso, integrando diferentes setores na estruturação de novas disrupções, como o tão falado metaverso. É uma revolução que envolve consumo, comportamento, cultura e poderes públicos e privados, um movimento que nenhum político deve desconsiderar”.

Rodrigo conclui que, assim como a política está se apropriando da criptoeconomia, cabe à população também analisar em quais discursos ela está sendo apropriada.

“A criptoeconomia é, acima de tudo, a liberdade econômica de cada indivíduo. E é preciso que as pessoas se atentem a isso ao analisarem as propostas políticas. O que o candidato está dizendo sobre esse universo, se o seu discurso apoia o seu desenvolvimento ou o contrário. Porque a posição política que ele tomar acerca de cripto dirá muito sobre a sua visão da economia em geral”, conclui. 

Sobre a Monnos

Primeiro cryptobank do Brasil, a Monnos já opera em mais de 118 países oferecendo mais de 90 criptoativos diferentes. Entre os seus serviços, além de pagamento de boleto e cartão com cashback, a companhia também oferece rede social de investimentos, crypto staking e uma série de serviços voltados para empresas e pessoas que estão distantes de cripto, mas querem se aproximar.. Atualmente, conta com mais de 45 mil usuários no Brasil e no mundo.

Rodrigo Soeiro – CEO da Monnos

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