Cat Bounce

Cat bounce (“quique do gato”) é o nome dado a pequenas “subidas” no preço dos ativos mesmo que, no panorama geral, estejam se desvalorizando ou enfrentando um mercado em recessão.

A ideia por traz dessa expressão é que mesmo um gato morto “quica” se cair de uma altura grande o suficiente rápido o suficiente. A expressão foi muito usada em Wall Street quando  alguns dos maiores mercados de ações do mundo entraram em colapso em 1987.

Em outras palavras, o termo designa uma recuperação temporária e de curta duração que é seguida pela continuação da tendência de baixa.

Exemplo histórico

Os preços das ações da Cisco Systems atingiram o pico de US$ 82 por ação em março de 2000, antes de cair para US$ 15,81 em março de 2001 durante o colapso da chamada “bolha.com”. A ação chegou a US$ 20,44 em novembro de 2001, mas caiu para US$ 10,48 em setembro do ano seguinte. Em setembro de 2016, as ações da Cisco foram negociadas a US$ 28,47.

Quais são as causas que geram um cat bounce?

Chega um momento em todo mercado em recessão onde investidores questionam se a queda sofrida não já não foi grande demais, estando próxima do máximo que poderia chegar. Ou seja, talvez o “fundo” tenha sido atingido. Aqueles que estavam apostando na baixa começam a repensar sua posição e, enquanto isso, algumas pessoas investem acreditam que a partir de certo ponto o preço “só pode subir”. Todos esses fatores contribuem para um despertar da pressão de compra, mesmo que por um breve período, o que gera a valorização.

Identificando um cat bounce

Distinguir um cat bounce de uma melhora ou inversão de tendência verdadeira pode ser complicado até mesmo para investidores experientes.

Algumas pessoas, acreditando que a tendência anterior começou a se reverter, entram aproveitando o preço baixo. O problema é que a quantidade de compras ainda é muito pequena em comparação com as vendas, os entrantes sofrem prejuízo.

Aqui estão algumas perguntas que podem te ajudar a fazer a distinção:

– Por que o preço de determinado ativo está caindo?

– A tendência de queda é observada no mercado ou setor como um todo?

– Algo nos fundamentos mudou? Por exemplo, descobriu-se algo novo sobre empresa? Ela mudou seu foco? No caso de criptomoedas, foram encontradas vulnerabilidades no código, por exemplo?

– Se algo nos fundamentos houver mudado, qual é o impacto disso? Trata-se de um problema de curto prazo ou isso pode ter efeitos mais longos?

  • Bag holder é um termo usado para definir alguém que manteve um ativo ao longo do tempo apesar da desvalorização constante de seu preço

  • Uma Cold Wallet é um carteira que serve para guardar criptomoedas de maneira offline, ou seja, sem estar conectado a internet. É mais segura que as demais carteiras.

  • Vitalik Buterin é co-criador e inventor da Ethereum, a 2° maior criptomoeda do mundo em termos de capitalização de mercado.

  • Proof of Stake (PoS), ou “Prova de Participação”, é o nome dado a um mecanismo de consenso utilizado na validação de transações.

  • Um token é uma criptomoeda criada dentro de uma blockchain já existente. Diversos ativos pode ser tokenizados: ações, arte e muito mais.

  • A volatilidade é uma variável econômica que se refere a intensidade das oscilações no preço de um determinado ativo dentro de um período te tempo.

  • Baleia é nada mais do que uma forma de denominar uma pessoa que é dona de uma grande quantia de ativos.

  • Cold storage, ou armazenamento frio em português, é um termo usado para descrever sistemas de armazenamento de criptomoedas off-line.

  • O BEP-20 é o padrão de token da Binance Smart Chain. Na BSC, pode-se desenvolver Dapps, assim como os ERC-20, no caso da Ethereum.

  • AMM é uma sigla para Automated Market Maker, (em português, Criador de Mercado Automatizado). É um “robô” que faz a cotação entre dois ativos