Muitas vezes, quando uma pessoa começa a investir, seja em ações ou em criptomoedas, ela utiliza o serviço de uma corretora para intermediar e facilitar o processo. No universo cripto, essas corretoras se chamam exchanges e disponibilizam diferentes ativos digitais ao usuário em um só lugar.

Contudo, o que poucas pessoas sabem é que essa não é a única opção que elas têm para comprar ou vender moedas digitais e, o melhor, sequer precisam se cadastrar em uma plataforma para que as ações sejam feitas.

Isso só é possível por conta das exchanges descentralizadas, ou DEX, uma vez que permitem a negociação das criptos diretamente pela carteira do usuário, evitando, assim, a interferência de terceiros.

Para entender um pouco mais sobre as DEX e como funcionam, basta acompanhar o texto com a gente. Vamos lá?!

O que são Exchanges Descentralizadas (DEX)?

Apesar de terem ganhado grande notoriedade nos últimos anos por conta das finanças descentralizadas (DeFi), as DEX já estão no mercado há algum tempo.

Na realidade, as primeiras versões dessas plataformas surgiram com o intuito de negociar Bitcoin sem depender de um intermediário – como foi o caso do site LocalBitcoins e a Bisq.

Muitas vezes, uma pessoa tem receio de investir em criptoativos pelo fato das exchanges tradicionais solicitarem muitos dados pessoais, o que acaba indo contra uma das vertentes da criptoeconomia: o anonimato.

Diante disso, surgiram as DEX, uma alternativa de negociação mais prática e rápida, além de ser menos invasiva. Com elas, é possível que transações sejam realizadas diretamente na blockchain entre duas pessoas que não se conhecem e sem a necessidade de um ponto central.

Como funcionam as DEXs?

Muitas pessoas afirmam que as DEX funcionam de forma bastante parecida com as exchanges tradicionais. No entanto, por serem duas coisas distintas, isso não é bem uma verdade.

Podendo funcionar a partir de contratos inteligentes ou livros de ofertas (com ou sem esses contratos), uma DEX pode funcionar de duas maneiras distintas: negociando com uma pool de liquidez direta ou criada por uma exchange a partir de um Automated Market Maker (AMM).

Um ponto importante sobre as exchanges descentralizadas é que, mesmo que não haja um elemento central durante as transações, todas as ordens são registradas na blockchain, o que garante confiança e independência.

Vantagens das Exchanges Descentralizadas (DEX)

Com as DEX, diversas inovações surgiram no mercado cripto. Logo, esse modelo de exchange possui vantagens aos seus usuários.

Conheça algumas:

Maior controle dos ativos

Pelas DEX funcionarem de duas maneiras distintas (negociações feitas de carteira para carteira e as feitas através de um AMM), o controle das criptomoedas é maior por parte dos traders.

Sem verificação de identidade

Por não precisar realizar nenhum tipo de cadastro na hora de transacionar moedas, as DEX não guardam nenhum tipo de dado dos seus usuários, garantindo a eles o anonimato.

Incentivos financeiros

Como o AMM é o ponto-chave para que as DEX funcionem, elas oferecem incentivos aos usuários para que eles sejam provedores de liquidez na plataforma, possibilitando uma renda passiva a eles por meio de suas próprias criptomoedas.

Taxas menores

Normalmente, as DEX cobram taxas menores nas transações quando comparadas às exchanges tradicionais. No entanto, o valor da taxa vai depender tanto da DEX quanto da rede em que ela atua.

Variedade de tokens

Qualquer ativo pode ser negociado em uma DEX, desde que ele possua liquidez. Dessa maneira, muitos tokens pequenos e novos são encontrados apenas nessas exchanges, o que pode ser interessante aos investidores e uma maneira de possuí-los bem no início do projeto.

Quais são as principais DEX do mercado?

Agora que você já compreendeu como funciona uma exchange descentralizada, que tal conhecer as principais do mercado?

Olha só:

dYdX: executado em contratos inteligentes, o dYdX é a líder das DEX e possui a missão de desenvolver produtos financeiros abertos e seguros.

Uniswap: DEX mais conhecida entre os investidores em criptos, a Uniswap é um protocolo de código aberto e que negocia tokens ERC-20 na rede Ethereum. Além disso, possui cerca de 70% de dominância na rede Ethereum. 

Astroport: com a Astroport, qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo, pode negociar suas criptomoedas.

PancakeSwap: fork do Uniswap, o PancakeSwap foi desenvolvido com base no Binance Smart Chain como uma alternativa à rede Ethereum.

SushiSwap: surgida também a partir de um fork da Uniswap, a SushiSwap não só opera na rede Ethereum, que foi onde surgiu, mas também nas redes Solana, xDai, Fantom, Avalanche, Binance Smart Chain, etc.

Como negociar criptomoedas nas DEX

Indo contra ao que foi dito até aqui, para que suas criptomoedas sejam negociadas no sistema de uma DEX, você precisa, antes, comprá-las com moedas fiduciárias em exchanges tradicionais, visto que as descentralizadas não executam a troca de uma para outra.

Para isso, você pode utilizar os serviços da Monnos, a exchange de criptomoedas com a maior simplicidade de negociação do mercado.

Depois que você tiver suas criptos em mãos, transfira todas para uma carteira que se conecte à DEX escolhida, como Trust ou Metamask. A seguir, acesse o site da DEX e conecte a sua hot wallet (carteira on-line). É importante verificar se há compatibilidade entre a rede da DEX e os tokens de sua carteira.

Feito isso, é só utilizar os serviços oferecidos na plataforma.

Serviços oferecidos pela DEX

Existem 3 tipos de serviços de finanças descentralizadas que você pode fazer por meio de uma DEX:

Swap

Com o swap, o usuário emite uma ordem de compra ou venda para negociar uma determinada criptomoeda. Seu funcionamento é muito próximo ao câmbio.

Pools de liquidez (LPs)

Aqui, os usuários da DEX deixam suas criptomoedas bloqueadas para gerar liquidez na DEX. Em troca, eles recebem recompensas.

Empréstimos (Borrow and Lending)

Em um empréstimo, um usuário empresta seus tokens para outro e, quando recebe de volta, juros são aplicados sobre a operação.

Aggregator

As DEX do tipo aggregator são aquelas que proporcionam aos traders a possibilidade de verificar a liquidez e o preço de negociação dos tokens de várias exchanges descentralizadas em um único lugar. Além de economizar tempo, os usuários ainda têm acesso ao melhor custo-benefício de maneira rápida e prática.

DEX vale a pena?

Atualmente, as exchanges tradicionais de criptomoedas são o meio mais conhecido entre os investidores. Por isso, fazer com que as DEX sejam mais conhecidas pelas pessoas é um dos desafios mais pertinentes.

Nos últimos anos, o interesse por criptoativos se consolidou no Brasil e no mundo e, por isso, as DEX podem ser mais aceitas pela comunidade, principalmente porque possuem novos tokens disponíveis aos investidores.

Porém, se você gosta de se arriscar em ativos que ainda não são tão conhecidos, você também pode negociar suas criptos aqui na Monnos!

A cada duas semanas, novos tokens entram em nosso portfólio a partir de uma votação feita pela nossa comunidade. Ao todo, já são mais de 80 criptomoedas disponíveis, o que nos faz ter o maior portfólio do Brasil.

Ficou interessado? Então acesse o site e saiba mais: monnos.com/br

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