FOMO

Fear of Missing Out (FOMO) pode ser traduzido como “medo de ficar de fora”.

Em contextos mais banais e rotineiros, o FOMO pode vir por exemplo, quando um grupo de amigos seus combina uma viagem de final de semana e você não pôde ir porque tinha um compromisso inadiável. Daí, bate uma leve tristeza ou ansiedade por sentir que está perdendo momentos bons e relaxantes com seus amigos enquanto eles estarão vivenciando tudo isso.

No mundo dos negócios, está relacionado ao medo de deixar escapar uma boa oportunidade de investimento.

Geralmente, ocorre quando um investidor está sentindo ansiedade porque outros estão ganhando dinheiro com o movimento de preços de um determinado ativo e ele não está.

É normal – e até necessário – querer estar “antenado”, atento a novas oportunidades. O problema é que às vezes esse medo acaba driblando a razão. Por exemplo, você conhece alguém que investiu algo só porque “todo mundo estava investindo”? Pois é, esse é o medo sendo, como sempre, um péssimo conselheiro.

Gatilhos mentais que podem causar FOMO

Há uma série de situações que podem fazer os investidores comprarem ações de forma impulsiva.

Fóruns e redes sociais

É comum pessoas compartilharem dicas e palpites em fóruns de discussão ou redes sociais. Mas só porque uma série de pessoas se deram bem com um determinado ativo não significa que ele é o melhor para todo mundo, e muito menos que ele vai manter sua tendência de alta.

Notícias

Jornais e blogs falando bem de um ativo podem, sem querer ou querendo, desencadear FOMO. No entanto, é preciso se perguntar: Quem está bancando essas reportagens? Quanto do que está sendo dito corresponde a realidade? O que causou a tendência de alta e quais são as chances de ela se manter?

Volatilidade do mercado

A volatilidade do mercado pode ser uma grande oportunidade de ganhar dinheiro, pois há movimento de preços em todas as direções. Entretanto, a menos que o investidor entenda a razão da volatilidade e sinta que pode prever o que vai ocorrer, ele provavelmente não deveria estar fazendo essas negociações durante um período tão tumultuado.

Influenciadores

Alguns influencers podem literalmente causar pânico ou euforia apenas com uma postagem. Um exemplo clássico disso é o bilionário Elon Musk, que já impactou o preço do Bitcoin e da Dogecoin. É claro, a opinião de Musk não altera os fundamentos da moeda, e o hype passou depois de não muito tempo.

Como combater o FOMO nos investimentos?

Em resumo, a melhor forma de combater investimentos impulsivos é tendo objetivos claros e estratégias plausíveis para alcançá-los.

Aguardar alguns dias ou uma semana antes de fazer a compra e pesquisar nesse meio tempo também pode ajudar. Também é recomendável começar investindo pouco, caso você ache que é imperativo não deixar uma chance passar, mas também não se sente tão seguro.

  • Gwei é uma unidade de medida da Ethereum. Representa uma pequena quantidade do ativo e é usada para pagar as taxas de transação da rede.

  • O BEP-20 é o padrão de token da Binance Smart Chain. Na BSC, pode-se desenvolver Dapps, assim como os ERC-20, no caso da Ethereum.

  • Blockchain é um registro aberto (todos podem conferir) e imutável de dados, os quais podem ou não incluir transações.

  • Uma Hot Wallet, ou “carteira quente”, é uma carteira conectada a internet. São amplamente usadas, mas oferecem menor segurança que as Cold Wallets.

  • Um contrato inteligente, ou smart contract, é um contrato feito em linguagem de programação executado automaticamente entre duas entidades.

  • Baleia é nada mais do que uma forma de denominar uma pessoa que é dona de uma grande quantia de ativos.

  • AMM é uma sigla para Automated Market Maker, (em português, Criador de Mercado Automatizado). É um “robô” que faz a cotação entre dois ativos

  • O halving do Bitcoin é um evento que ocorre a cada 210.000 blocos adicionados e reduz pela metade a recompensa pela mineração do BTC.

  • A sigla UTXO significa Unspent Transaction Output (Transação de Saída Não Gasta) é o saldo o usuário recupera na carteira após uma transação.

  • P2P (peer-to-peer) no contexto de cripto, trata-se de transações entre dois indivíduos sem um intermediário, como uma corretora, por exemplo.