O mundo das criptomoedas está cheio de novos ativos digitais. Criadas para funcionar de diversas maneiras, hoje existem criptos focadas em transações financeiras, criar um ecossistema em sites de esportes ou simplesmente para tornarem determinados protocolos mais eficientes.

Para esse último cenário, alguns projetos já estão ativos – e boa parte deles utilizam uma tecnologia chamada Oracle, que funciona como uma ponte que liga os dados de blockchains a dados do mundo real. 

No texto de hoje, nós iremos explicar a você sobre um dos projetos baseados em Oracle que têm dado o que falar: o Band Protocol (BAND).

O Band Protocol é uma criptomoeda descentralizada e que é negociada de maneira on-line. Seu protocolo, por ser baseado em um serviço de Oracle descentralizado, permite que as transações sejam feitas muito mais rápidas e eficientes.

O maior motivo para que muitos especialistas da área estejam falando dessa cripto agora é a incorporação do blockchain da Band Protocol no Google Cloud. Para se ter uma noção, com o anúncio dessa parceria, em abril de 2021, o ativo disparou 40% só naquela semana.

Introdução feita, vamos às informações completas sobre esse projeto. Acompanhe!

O que é Band Protocol (BAND)?

O Band Protocol é um projeto criado em 2019 e tem como objetivo principal a conexão de aplicações descentralizadas (DApps) a dados do mundo real através do uso de Oracles alimentados por contratos autônomos.

Ao mesmo tempo em que é capaz de realizar essa conexão, o protocolo do Band Protocol também conecta APIs a contratos inteligentes para facilitar a troca de informações entre as fontes de dados on-chain e off-chain.

Inicialmente lançado dentro do blockchain do Ethereum como um token ERC-20, a empresa decidiu fazer a transição de sua rede para o Cosmos em junho de 2020 com o lançamento do Band Protocol 2.0.

Com o fornecimento de dados confiáveis e verificáveis do mundo real para os blockchains, o Band Protocol permite que desenvolvedores explorem muito mais possibilidades em seus projetos – o que é muito vantajoso para todos, pois os DApps podem ficar mais completos a partir disso.

Para que o funcionamento do protocolo seja 100%, o seu ecossistema depende de um token nativo, o BAND. Usado como garantia pelos validadores envolvidos no Band Protocol, o BAND atende diferentes propósitos, os quais iremos falar com mais detalhes mais adiante.

Parcerias já realizadas

O Band Protocol deu bastante o que falar quando o Google Cloud adotou esse protocolo, em abril deste ano. No entanto, a gigante de tecnologia não é a única a ter parceria com a empresa.

Confira a seguir algumas integrações já realizadas a partir do blockchain do Band Protocol:

– Venus;

– Brave New Coin;

– Alpha Finance Lab;

– Secret Network;

– Oasis Foundation;

– Sienna Network;

– Omm Finance.

Para conhecer todas as parcerias já realizadas, clique aqui.

Como funciona o Band Protocol (BAND)

Dentre os principais pontos que o Band Protocol trabalha estão a velocidade e a escalabilidade, além da compatibilidade entre cadeias e a flexibilidade de dados.

O Band Protocol opera dentro de um blockchain próprio, o BandChain. Criado com o kit de desenvolvimento de software (SDK) da Cosmos, o algoritmo desse blockchain é pautado no consenso de Byzantine Fault Tolerant (BFT), criado pela Tendermint.

Ao utilizar o BandChain para lidar com o cruzamento dos DApps às informações offline, todas as transações feitas dentro da rede são verificadas e validadas publicamente. Para isso, são necessários validadores.

Para que alguém possa ser um validador do Band Protocol, é preciso ter uma certa quantidade de tokens BAND, que pode ser comprada ou delegada por outro usuário. Uma vez que os validadores são determinados, algumas regras precisam ser cumpridas:

– Garantir que não fique offline;

– Responder a eventos de rede;

– Confirmar transações com precisão.

Em caso de desrespeito, a rede confisca alguns dos tokens que esses validadores possuem.

Uma coisa bacana sobre o Band Protocol é o seu modelo de fornecimento inflacionário. Isso é feito para incentivar os usuários a colocarem em staking seus BAND na rede e também para que o token não se desvalorize conforme o tempo vai passando.

Atualmente, a taxa de inflação anual do BAND varia de 7% a 20%, com ajustes regulares. No entanto, o objetivo da rede é que se mantenha 66% do seu estoque total de moedas em staking. 

Quantas moedas Band Protocol (BAND) há em circulação?

O fornecimento total de BAND é limitado em 100 milhões de tokens e, desse valor, 27,37% foi vendido em três rodadas em seu ICO (oferta inicial de moedas). Hoje em dia, estima-se que 35,191,821 dos tokens totais de BAND estejam em circulação.

A alocação dos 100 milhões de BAND foi dividida da seguinte maneira:

– Investidores Seed representam 10.00% do fornecimento total de tokens.

– Venda Privada representa 5.00% do fornecimento total de tokens.

– Venda Pública representa 12.37% do fornecimento total de tokens.

– Ecossistema representa 25.63% do fornecimento total de tokens.

– Time representa 20% do fornecimento total de tokens.

– Consultores representam 5.00% do fornecimento total de tokens.

– Fundação representa 22.00% do fornecimento total de tokens.

Com base na taxa de emissão projetada pela empresa, o fornecimento integral dos tokens deve estar em circulação até 2025.

Quanto vale 1 BAND?

Até a publicação deste artigo, 1 BAND está valendo R$ 29,49 e o projeto encontra-se na classificação #321 do CoinMarketCap.

BAND vale a pena?

Para investir em criptomoedas, é preciso muita pesquisa e atenção. No caso do BAND, é interessante o investimento se você acredita que os DApps vão continuar em ascensão, além de exigirem que os dados sejam validados por outros blockchains.

Assim como todo tipo de investimento, em cripto ou não, é preciso ter plena certeza do porquê se está investindo naquilo. Por isso, estudar e analisar caso a caso é imprescindível, principalmente porque existem muitas criptomoedas disponíveis no mercado. Aqui na Monnos, por exemplo, são mais de 70!

Para compreender um pouco mais sobre o mundo de investimento em cripto, leia o seguinte artigo: Como investir em criptomoedas no Brasil e com segurança?

Band Protocol (BAND) cotação

Você pode acompanhar a cotação e o gráfico daa Band Protocol clicando aqui.

Como e onde comprar Band Protocol (BAND)?

A melhor forma de comprar as moedas BAND é em uma corretora que tenha essa cripto para venda – assim como a Monnos, a exchange com a maior simplicidade de negociação do mercado.

Para ter acesso às BAND disponíveis através da Monnos, é muito simples:

– Baixe o nosso app pelo Google Play ou App Store;

– Faça seu cadastro em menos de 5 minutos;

– Deposite um valor, seja em reais ou em cripto;

– Negocie essa e outras mais de 70 criptomoedas que estão na plataforma.

Outra maneira de ter o token BAND é por meio da mineração. Contudo, essa prática tem sido cada vez menos frequente, por ser pouco viável e com um alto custo.

Em qual carteira posso guardar Band Protocol (BAND)?

Você pode guardar os seus tokens BAND em diferentes carteiras, tais como:

– Ledger;

– BRD;

– MyEtherWallet;

– Trust Wallet.

Conclusão

De uns anos pra cá, os contratos inteligentes e DApps têm crescido muito dentro das possibilidades do que se pode fazer em um blockchain. Por essa razão, o Band Protocol é uma parte fundamental dentro do ecossistema, já que é capaz de fornecer dados do mundo real.

Outro ponto super importante desse protocolo é a sua velocidade de transação, que é bastante rápida comparada a outros. Por isso, ficar de olho nessa cripto torna-se interessante, visto que diversas possibilidades podem surgir dela.

Para conhecer mais sobre o mundo das criptomoedas, você pode acompanhar o blog da Monnos, pois todas as semanas postamos conteúdo inédito por aqui: monnos.com/br/blog.

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