Quando se fala em criptografia, a primeira coisa que vem à cabeça é a questão de sua segurança – e não é para menos, já que essa tecnologia funciona para transmitir informações de maneira sigilosa de um ponto a outro.

Muitos serviços que utilizamos em nosso dia a dia são baseados em sistemas criptografados, no entanto as pessoas não se dão conta disso. Internet banking, redes sociais, sistemas de smartphones, criptomoedas… enfim, são vários os exemplos.

E por falar em criptomoedas, o que as diferem das moedas fiduciárias é justamente a sua tecnologia avançada e baseada na criptografia. Ao realizar a compra de uma cripto, duas chaves são emitidas: uma pública, que pode ser partilhada para que fundos sejam enviados e/ou recebidos, e uma privada, que é exclusivamente sua.

Para compreender um pouco mais sobre o funcionamento dessas chaves (em especial a privada), acompanhe o artigo a seguir!

O que é uma chave privada?

A chave privada, como o seu próprio nome já sugere, é um elemento que não deve ser compartilhado com ninguém. Por funcionar como uma espécie de senha, ela serve para assinar e autorizar transações na blockchain. Além disso, a chave privada também protege sua conta, evitando que outras pessoas a acessem.

Por ser composta por até 78 números aleatórios, ou 256 bits, a sequência de caracteres da chave privada não consegue ser descoberta por ninguém – e aí entra a importância de não compartilhá-la com outras pessoas. Mas geralmente irá ver chaves alfanuméricas, é a mesma chave, porém codificada de forma diferente.

Uma vez em posse de mãos erradas, seus fundos podem ser roubados e, muitas vezes, você não consegue recuperá-los.

Por que as chaves privadas são importantes?

A criptografia é uma das inovações mais pertinentes que surgiram nos últimos anos. Ademais, foi ela que permitiu que as transações financeiras fossem possíveis e seguras no meio digital.

Dentro da tecnologia criptográfica, existem dois tipos de chaves: as públicas e as privadas, que são responsáveis por todas as transações feitas na blockchain – incluindo as de criptomoedas.

Ao contrário do dinheiro do mundo real, as criptomoedas não necessitam de sistemas bancários ou outras instituições para que possam ser transacionadas. Na realidade, esses ativos funcionam através da blockchain, uma espécie de livro que registra todas as transferências financeiras realizadas.

E para que tudo funcione conforme o esperado, são necessárias as chaves privadas e públicas de cada usuário. Enquanto a primeira é utilizada para que a transação seja possível, a segunda é o elemento que irá confirmar a sua identidade.

Como funciona a criptografia de chave privada e pública?

A criptografia que compõe as chaves privadas e públicas também é conhecida como criptografia assimétrica, ou seja, um mecanismo de segurança que garante o sigilo das transações efetuadas.


Sempre compostas em pares, as chaves da criptografia assimétrica funcionam da seguinte maneira:

Chave Pública

A chave pública é o elemento responsável pela encriptação da mensagem e funciona como um “endereço” da sua carteira de criptomoedas. Como seu próprio nome já sugere, essa chave pode ser compartilhada pelo seu proprietário – afinal, é a partir dela que as transferências ocorrem. 

Isso só é possível porque todos os dados presentes na mensagem são codificados e sua decodificação só existirá mediante uma chave privada que seja correspondente a ela.

Chave Privada

Por sua vez, a chave privada precisa ser mantida exclusivamente pelo seu proprietário, pois é ela que vai decodificar os dados da mensagem presentes na chave pública. Dessa forma, a transferência de ativos digitais poderão ser concluídos em segurança.

Vantagens e desvantagens das chaves de criptografia privadas

A principal vantagem da criptografia assimétrica é a garantia de sua segurança, visto que uma das chaves codifica a mensagem, enquanto a outra decodifica.

Contudo, a desvantagem desse método é a sua lentidão comparado aos sistemas simétricos, pois exige um poder de processamento muito maior.

Como uma chave privada é gerada?

A chave privada é um código composto por diversos números. Gerada em 256 bits, ela equivalerá a um número que esteja presente entre 1 e 2^256.

Portanto, para que uma chave privada seja criada, basta escolher um número desses – o que é humanamente impossível.

Para que a sequência de números seja segura o suficiente, é muito importante que ela seja definida por entropia, ou seja, de forma aleatória, a fim de seu padrão não ser previsível e, consequentemente, descoberto.

Existem vários jeitos de gerar uma chave privada em segurança. Normalmente, a sua própria carteira de moedas digitais realiza esse processo de maneira simples e bastante confiável. No entanto, caso você mesmo queira gerar sua chave, sites especializados podem te ajudar, como o Wallet Generator ou o Bit Address, no caso do Bitcoin.

É importante ressaltar que cada rede de criptomoedas possui chaves diferentes – logo, não são compatíveis.

É possível gerar chaves privadas duplicadas?

Muito comum entre os usuários de criptomoedas, a dúvida sobre chaves privadas duplicadas é válida e precisa ser sanada.

Antes de tudo, como o algoritmo que gera a chave privada utiliza mecanismos matemáticos e científicos, além da função criptográfica unidirecional, as chaves privadas geradas são infinitas – sendo assim, a sua não será igual a de outra pessoa.

Portanto, pode ficar despreocupado que a mesma chave não será gerada duas vezes.

Onde devo guardar as minhas chaves privadas?

Assim como qualquer senha que você possui, manter sua chave privada em total sigilo é imprescindível.

Armazená-las offline num local seguro

A melhor opção que você pode fazer uso são as “cold wallets”, isto é, carteiras que não estão ligadas à internet, podendo funcionar através de um dispositivo ou até em papel.

É recomendado que faça a anotação da chave privada em algum lugar que não seja algum dispositivo qualquer, pois se o dispositivo apresentar defeito ou for roubado, você perderá tudo.


As melhores maneiras de manter sua chave privada a salvo, é sempre fisicamente, seja uma paper wallet, uma placa de metal com a chave gravada ou uma hardwallet. 

Recomendações de segurança

Assim como existem maneiras de armazenar de forma segura a sua chave privada, também existem recomendações do que não fazer, bem como dicas de como cuidar bem dela.

Acompanhe a lista:

– Não armazene sua chave privada em pendrives, disco rígido, dispositivos conectados à internet ou e-mail;

– Faça backup da sua chave em mais de um lugar;

– Caso você suspeite que outra pessoa teve acesso à sua chave privada, crie uma nova carteira e mova todos os seus fundos.

Conclusão

A criptografia assimétrica é essencial para que as transações de criptomoedas aconteçam em segurança. E para que seus fundos estejam 100% protegidos, é essencial que você armazene com muita cautela sua chave privada.

E foi pensando nisso que trouxemos este texto hoje, para que você saiba como gerar essa chave, bem como guardá-la.

Caso você tenha interesse em mais assuntos como esse, que tal acompanhar o nosso blog? Todas as semanas entram artigos novos e interessantes para a sua leitura!

Quando se fala em criptografia, a primeira coisa que vem à cabeça é a questão de sua segurança – e não é para menos, já que essa tecnologia funciona para transmitir informações de maneira sigilosa de um ponto a outro.

Muitos serviços que utilizamos em nosso dia a dia são baseados em sistemas criptografados, no entanto as pessoas não se dão conta disso. Internet banking, redes sociais, sistemas de smartphones, criptomoedas… enfim, são vários os exemplos.

E por falar em criptomoedas, o que as diferem das moedas fiduciárias é justamente a sua tecnologia avançada e baseada na criptografia. Ao realizar a compra de uma cripto, duas chaves são emitidas: uma pública, que pode ser partilhada para que fundos sejam enviados e/ou recebidos, e uma privada, que é exclusivamente sua.

Para compreender um pouco mais sobre o funcionamento dessas chaves (em especial a privada), acompanhe o artigo a seguir!

O que é uma chave privada?

A chave privada, como o seu próprio nome já sugere, é um elemento que não deve ser compartilhado com ninguém. Por funcionar como uma espécie de senha, ela serve para assinar e autorizar transações na blockchain. Além disso, a chave privada também protege sua conta, evitando que outras pessoas a acessem.

Por ser composta por até 78 números aleatórios, ou 256 bits, a sequência de caracteres da chave privada não consegue ser descoberta por ninguém – e aí entra a importância de não compartilhá-la com outras pessoas. Mas geralmente irá ver chaves alfanuméricas, é a mesma chave, porém codificada de forma diferente.

Uma vez em posse de mãos erradas, seus fundos podem ser roubados e, muitas vezes, você não consegue recuperá-los.

Por que as chaves privadas são importantes?

A criptografia é uma das inovações mais pertinentes que surgiram nos últimos anos. Ademais, foi ela que permitiu que as transações financeiras fossem possíveis e seguras no meio digital.

Dentro da tecnologia criptográfica, existem dois tipos de chaves: as públicas e as privadas, que são responsáveis por todas as transações feitas na blockchain – incluindo as de criptomoedas.

Ao contrário do dinheiro do mundo real, as criptomoedas não necessitam de sistemas bancários ou outras instituições para que possam ser transacionadas. Na realidade, esses ativos funcionam através da blockchain, uma espécie de livro que registra todas as transferências financeiras realizadas.

E para que tudo funcione conforme o esperado, são necessárias as chaves privadas e públicas de cada usuário. Enquanto a primeira é utilizada para que a transação seja possível, a segunda é o elemento que irá confirmar a sua identidade.

Como funciona a criptografia de chave privada e pública?

A criptografia que compõe as chaves privadas e públicas também é conhecida como criptografia assimétrica, ou seja, um mecanismo de segurança que garante o sigilo das transações efetuadas.

Sempre compostas em pares, as chaves da criptografia assimétrica funcionam da seguinte maneira:

Chave Pública

A chave pública é o elemento responsável pela encriptação da mensagem e funciona como um “endereço” da sua carteira de criptomoedas. Como seu próprio nome já sugere, essa chave pode ser compartilhada pelo seu proprietário – afinal, é a partir dela que as transferências ocorrem. 

Isso só é possível porque todos os dados presentes na mensagem são codificados e sua decodificação só existirá mediante uma chave privada que seja correspondente a ela.

Chave Privada

Por sua vez, a chave privada precisa ser mantida exclusivamente pelo seu proprietário, pois é ela que vai decodificar os dados da mensagem presentes na chave pública. Dessa forma, a transferência de ativos digitais poderão ser concluídos em segurança.

Vantagens e desvantagens das chaves de criptografia privadas

A principal vantagem da criptografia assimétrica é a garantia de sua segurança, visto que uma das chaves codifica a mensagem, enquanto a outra decodifica.

Contudo, a desvantagem desse método é a sua lentidão comparado aos sistemas simétricos, pois exige um poder de processamento muito maior.

Como uma chave privada é gerada?

A chave privada é um código composto por diversos números. Gerada em 256 bits, ela equivalerá a um número que esteja presente entre 1 e 2^256.

Portanto, para que uma chave privada seja criada, basta escolher um número desses – o que é humanamente impossível.

Para que a sequência de números seja segura o suficiente, é muito importante que ela seja definida por entropia, ou seja, de forma aleatória, a fim de seu padrão não ser previsível e, consequentemente, descoberto.

Existem vários jeitos de gerar uma chave privada em segurança. Normalmente, a sua própria carteira de moedas digitais realiza esse processo de maneira simples e bastante confiável. No entanto, caso você mesmo queira gerar sua chave, sites especializados podem te ajudar, como o Wallet Generator ou o Bit Address, no caso do Bitcoin.

É importante ressaltar que cada rede de criptomoedas possui chaves diferentes – logo, não são compatíveis.

É possível gerar chaves privadas duplicadas?

Muito comum entre os usuários de criptomoedas, a dúvida sobre chaves privadas duplicadas é válida e precisa ser sanada.

Antes de tudo, como o algoritmo que gera a chave privada utiliza mecanismos matemáticos e científicos, além da função criptográfica unidirecional, as chaves privadas geradas são infinitas – sendo assim, a sua não será igual a de outra pessoa.

Portanto, pode ficar despreocupado que a mesma chave não será gerada duas vezes.

Onde devo guardar as minhas chaves privadas?

Assim como qualquer senha que você possui, manter sua chave privada em total sigilo é imprescindível.

Armazená-las offline num local seguro

A melhor opção que você pode fazer uso são as “cold wallets”, isto é, carteiras que não estão ligadas à internet, podendo funcionar através de um dispositivo ou até em papel.

É recomendado que faça a anotação da chave privada em algum lugar que não seja algum dispositivo qualquer, pois se o dispositivo apresentar defeito ou for roubado, você perderá tudo.

As melhores maneiras de manter sua chave privada a salvo, é sempre fisicamente, seja uma paper wallet, uma placa de metal com a chave gravada ou uma hardwallet. 

Recomendações de segurança

Assim como existem maneiras de armazenar de forma segura a sua chave privada, também existem recomendações do que não fazer, bem como dicas de como cuidar bem dela.

Acompanhe a lista:

– Não armazene sua chave privada em pendrives, disco rígido, dispositivos conectados à internet ou e-mail;

– Faça backup da sua chave em mais de um lugar;

– Caso você suspeite que outra pessoa teve acesso à sua chave privada, crie uma nova carteira e mova todos os seus fundos.

Conclusão

A criptografia assimétrica é essencial para que as transações de criptomoedas aconteçam em segurança. E para que seus fundos estejam 100% protegidos, é essencial que você armazene com muita cautela sua chave privada.

E foi pensando nisso que trouxemos este texto hoje, para que você saiba como gerar essa chave, bem como guardá-la.

Caso você tenha interesse em mais assuntos como esse, que tal acompanhar o nosso blog? Todas as semanas entram artigos novos e interessantes para a sua leitura!

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