Dinheiro fiat, ou fiduciário, é o dinheiro estatal. No Brasil, é o real. Em Portugal, é o euro.
A maioria dos países obriga os cidadãos a aceitar ou até manter suas reservas financeiras em dinheiro fiat, por isso ele também é chamado de moeda de curso forçado.
Houve uma época em que as notas de papel utilizadas eram lastreadas em ouro e outros metais. Depois, as notas passaram a não ter esse lastro.
No caso dos Estados Unidos, o governo chegou a proibir os cidadãos de possuir certas quantidades de ouro e fazer trocas usando o metal.
A Ordem Executiva 6102, assinada em 1933 pelo então presidente Franklin D. Roosevelt, determinou que todos os cidadãos estadunidenses deveriam entregar seu ouro ao Federal Reserve Bank, o banco central dos EUA.
Desde então, a quantidade de dólares circulando só tem crescido. No ano 2000, a quantidade de dólares circulando nos Estados Unidos era cerca de 600 trilhões. No ano 2020, era de 1.800 trilhões.
O futuro
As pessoas passaram a utilizar notas e moedas sem qualquer lastro, e são obrigadas a aceitar tal coisa por causa da legislação. Ao mesmo tempo, governos tem uma tendência a “imprimir dinheiro” para cobrir seus gastos.
Nó, brasileiros, temos o nome Collor como lembrança de quem é o verdadeiro dono dos reais que temos no banco.
Já se fala em “real digital” e outras moedas estatais em formato digital. A adoção completa de uma moeda digital estatal significaria um nível de controle sobre compras e vendas que daria inveja a qualquer ditador do século XX.
E o que o Bitcoin tem a ver com isso?
O Bitcoin é uma alternativa para proteção do seu patrimônio.
– Por motivos matemáticos e computacionais, haverá apenas 21 milhões de unidades disponíveis no mundo todo.
– Apenas você tem acesso a sua carteira, mediante uso de sua chave privada.
– A transferência de uma carteira para outra pode ser feita sem intermediários. Isso significa que você pode enviar dinheiro para algum parente seu em outro país sem a burocracia de um swift bancário. Carregar criptomoedas de um local para outro