Metamask

Em síntese, MetaMask é uma carteira de criptomoedas que possui código aberto – só que ela também permite aos usuários interagir com aplicações descentralizadas (dapps). Em 2021, a MetaMask ultrapassou a marca de 10 milhões de usuários ativos mensais, tornando-se a maior carteira não custodial de criptomoedas do mundo.

Ela aceita Ether e qualquer token baseado em Ether (ERC-20, ERC-721, e etc).

Mas afinal, o que são aplicações descentralizadas e por que alguém iria querer interagir com elas?

Bem, a característica principal dessas aplicações é que elas não são geridas por um ente central, passível de suborno ou de hackeamento. O funcionamento dessas aplicações está baseado em vários gestores independentes, de modo que se um falha, os outros dão suporte, e se um é corrompido, os outros fazem a correção. Além disso, muitos desses aplicativos possuem código aberto, de modo que qualquer um pode verificar que tal código opera de maneira confiável.

Algumas dapps oferecem serviços bancários, como empréstimos, por exemplo.

Outro detalhe interessante é que a carteira está vinculada a duas exchanges — Coinbase e ShapeShift — permitindo que você compre diretamente o Ether de ambos, além de tokens.

Os primeiros passos

Embora possa parecer complicado para iniciantes, a MetaMask é uma das carteiras Ethereum mais simples de usar, e pode ser configurada em alguns minutos na maioria dos casos.

A MetaMask é compatível com certos navegadores, como Firefox e Chrome, e também pode ser baixada para celulares, seja iPhone ou Android.

Ao criar a carteira, o usuário cria uma senha e recebe uma sequência de palavras – a sequência de palavras dá acesso a certeira, e deve ser guardada com muito zelo. Quem tem sua chave, tem acesso aos ativos que você depositou na sua carteira.

Segurança da MetaMask

Quando comparada com carteiras offline, de “armazenamento frio”, a MetaMask é limitada no que diz respeito a segurança por ser uma “carteira quente” (uma carteira que armazena a chave-privada online).

O fato de estar conectada à Internet significa ela que possui algum nível de vulnerabilidade a hackers. No entanto, em termos de facilidade de acesso com o mundo das criptomoedas e serviços descentralizados, ela é muito melhor do que outras carteiras.

MetaMask e privacidade

A MetaMask não controla nenhum dado pessoal em seus servidores. Tudo é criptografado em seu navegador e protegido através de sua senha. Portanto, nem mesmo a MetaMask conseguiria acessar uma conta sem as palavras-chave que dão acesso a ela.

  • Day trade é uma estratégia arrojada, consiste em comprar um ativo na baixa e vender na alta no mesmo dia, buscando lucro de curto prazo.

  • Mining rig ou “plataforma de mineração” é um equipamento ou um arranjo de equipamentos feito para minerar criptomoedas.

  • O mempool é onde as transações válidas na rede do Bitcoin aguardam a sua confirmação. Quanto maior o mempool, maior o congestionamento.

  • O Bloco Gêneris é o primeiro bloco minerado de Bitcoin, contendo as primeiras 50 unidades e tendo sido executado pelo próprio Satoshi Nakamoto.

  • “Pump” é um termo que pode se referir a duas coisas: subida brusca no preço de um ativo ou impulsionamento de um ativo.

  • A hash rate, também conhecida como hash power, é parte fundamental de qualquer cripto que possui consenso de proof-of-work, como o Bitcoin.

  • Testemunha Segregada (SegWit) refere-se a uma mudança, uma atualização, na maneira como as transações de Bitcoin são feitas.

  • A volatilidade é uma variável econômica que se refere a intensidade das oscilações no preço de um determinado ativo dentro de um período te tempo.

  • Um ICO é, traduzido para o português, como oferta inicial de moeda. É um meio alternativo de arrecadar fundos através do mercado de cripto.

  • Uma Cold Wallet é um carteira que serve para guardar criptomoedas de maneira offline, ou seja, sem estar conectado a internet. É mais segura que as demais carteiras.