Para quem está antenado nas notícias, já sabe que a era digital está preparando muitas novidades. Uma delas, inclusive, também é conhecida como a “Internet do futuro”: a Web 3.0. 

Uma nova geração da web que tem sido desenvolvida, a Web 3.0 (ou Web3) visa dar total controle e privacidade ao usuário sobre o conteúdo que consome e produz, bem como os seus dados. Dessa maneira, uma rede mais descentralizada será criada, proporcionando transparência a todos.

E é a partir desse contexto que surge o The Graph, um dos projetos mais populares da Web3 que envolve a criptoeconomia. Mas se você nunca ouviu falar nele, tudo bem. A Monnos preparou este texto justamente para te apresentar a rede.

Vamos lá?!

O que é a criptomoeda The Graph (GRT)?

O universo da criptografia já apresenta mais de 18 mil projetos – e o The Graph é apenas um deles. No entanto, o que o difere dos demais é a sua capacidade de facilitar o acesso e o entendimento de dados de diversas blockchains.

Também conhecido como “Google das criptomoedas”, o The Graph é um protocolo descentralizado que indexa as blockchains e consulta os dados que nelas estão contidos, visando o fácil entendimento por parte de quem está acessando. 

O The Graph é assegurado economicamente pelo GRT, token nativo da rede de padrão ERC-20. Esse token também mantém a cobrança de taxas e recompensas. 

Quem fundou o The Graph?

Com uma equipe composta por profissionais da Ethereum Foundation, OpenZeppelin, Decentraland, Orchid e MuleSoft comandando o IPO (Initial Public Offering ou Oferta Pública Inicial), o The Graph ainda conta com empresas que fizeram sua aquisição, como Salesforce, Puppet, Redhat e Barclays.

Três pessoas co-fundaram o projeto: Yaniv Tal (líder do projeto), Brandon Ramirez (líder de pesquisa) e Jannis Pohlmann (líder de tecnologia). E mesmo que seu desenvolvimento tenha iniciado no fim de 2017, ele só se concretizou em 2018. 

Todos os fundadores do The Graph são engenheiros e trabalharam juntos por cerca de 8 anos. Sendo assim, já possuíam afinidade e conhecimento para desenvolverem o projeto que tinham em mente.

Além dessa rede, Tal, Ramirez e Pohlmann também fundaram uma startup de ferramentas para desenvolvedores e dedicaram boa parte de seu tempo a fim de otimizar a pilha API.

Hoje, com a atuação no The Graph, eles focam na criação de APIs imutáveis e acesso aos dados utilizando a linguagem GraphQL.

Como funciona a cripto The Graph?

Todos os dados indexados pelo The Graph são agrupados em subgráficos, que nada mais são do que APIs abertas que qualquer pessoa pode consultar mediante uma taxa.

Para que a segurança esteja sempre em primeiro lugar, a rede possui uma arquitetura complexa, composta por 6 elementos alinhados em interesses. São eles:

Consumidores

Usuários comuns que precisam acessar o The Graph, os consumidores consultam e acessam os subgráficos a partir do pagamento de uma taxa de consulta, o qual será repassado aos indexadores, curadores e delegadores.

Indexadores

São os usuários responsáveis pela indexação dos dados, além do processamento e atendimento às consultas. Como forma de recompensa pelo trabalho, ganham GRT.

Delegadores

Os delegadores, como o próprio nome já diz, delegam GRT (staking) para os indexadores. Na prática, eles escolhem o indexador que melhor se mostra apto para indexar um dado. Como recompensa, recebem uma porcentagem da taxa obtida pelo indexador. 

Curadores

“Programadores” que desenvolvem os subgráficos, os curadores mantêm o The Graph organizado, sinalizando aqueles que podem ser mais procurados e demandados. Pelo trabalho realizado, recebem uma porcentagem das taxas de consulta aos subgráficos que sinalizam.

Pescadores

Quando um usuário percebe um dado errado feito pelos indexadores, ele é chamado de pescador. Pela sua “pesca”, recebe uma recompensa.

Arbitradores

Os arbitradores resolvem conflitos entre os indexadores e pescadores. São escolhidos por processo de governança do protocolo.

Quais as vantagens do The Graph?

Desde sua criação, as criptomoedas possuem um pilar essencial para seu funcionamento: a transparência. Foi pensando nisso que o The Graph surgiu com o objetivo de permitir o usuário a consolidar os mais diversos dados.

Com uma tecnologia conhecida por InterPlanetary File System (IPFS), ou Sistema de Arquivos Interplanetário, caracterizada pelo sistema P2P, o The Graph garante total segurança na transferência de suas informações.

Além do mais, por agrupar e colocar em ordem de relevância as blockchains com que trabalha, o projeto facilita a leitura por parte dos desenvolvedores, otimizando cada vez mais o trabalho realizado por eles.

Hoje, o The Graph suporta 18 redes, sendo a principal a Ethereum e as demais em fase beta de testes, como Near, Avalanche e Polygon. Quanto aos subgráficos, já foram implantados 22 mil dentro da rede.

The Graph vale a pena?

Quando alguém decide investir em uma criptomoeda, nunca se sabe qual será o potencial ou riscos. Por isso, é preciso um estudo meticuloso sobre o ativo.

Como o assunto do artigo é o The Graph, separamos alguns pontos que precisam ser considerados em sua decisão de investir ou não nele. Veja:

– Expansão: por ter sido criado com foco na Web3, o The Graph será extremamente útil para projetos que envolvam DeFis, NFTs e Metaverso.

– Valorização: com a adoção do token GRT, pelo aumento do uso da rede, espera-se que ele se valorize cada vez mais.

– Diversificação da carteira: especialistas financeiros afirmam que é muito importante que seu dinheiro seja investido em diferentes frentes, a fim de minimizar os riscos. Dessa forma, o GRT se torna mais uma opção de diversificação da carteira

Um ponto muito importante para se ter sempre em mente sobre o GRT é com relação à volatilidade. Assim como toda cripto, ela também está sujeita a altas e baixas de preço constantemente.

Quantas moedas GRT existem?

O token GRT é imprescindível para que a rede The Graph funcione. Além de ser utilizado para cobrar taxas de consulta, ele também serve como sinalização dos curadores, recompensas de indexação e delegação e staking dos indexadores.

Durante seu ICO, ocorrido em 23 de outubro de 2020, um fornecimento total de 10 bilhões de GRT foi determinado. A cada ano, existe uma nova emissão de 3% do total, utilizado para pagar as recompensas de indexação.

GRT é segura?

O The Graph foi construído em uma camada de dados aberta da Ethereum, o que possibilita os indexadores a executarem seus nós de arquivo Ethereum e, assim, executarem também os nós do The Graph. Ademais, eles também podem usar operadores de nós, como o Alchemy ou Infura.

Até o momento, o projeto se mantém seguro e não há indícios de nenhum problema ou violação.

Qual o valor do GRT hoje?

O valor do GRT está mudando frequentemente, devido a sua alta volatilidade. Até o momento, 1 GRT equivale a R$ 0.6972.

Gráfico de GRT

Para acompanhar o desenvolvimento do token, recomenda-se a análise do gráfico do GRT.

Como comprar The Graph (GRT)?

Ao investir em criptomoedas, a segurança deve estar sempre em primeiro lugar. Por isso, adquirir moedas The Graph por meio de exchanges especializadas é a melhor opção.

Aqui na Monnos, o processo de compra é bem simples:

1. Baixe o nosso app em seu Android ou iOS;

2. Cadastre-se rapidamente;

3. Faça um depósito (em cripto ou em real);

4. Comece a negociar essa e outras mais de 85 criptomoedas.

Conclusão

O The Graph é um projeto criptográfico que está envolvido diretamente com a nova geração da internet. Diante disso, sua existência e seus objetivos dentro da Web3 são fundamentais para que as pessoas possam ser “donos” de seus próprios dados.

Além dele, outros milhares de projetos existem no universo cripto – e para conhecer um pouco mais sobre eles, basta ficar de olho em nosso blog: monnos.com/br/blog.

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